A Igreja católica em crise?
Caiu muito mal no povo português a recusa dada pelo Vaticano ao convite para Sua Santidade Bento XVI estar presente em Fátima na inauguração do novo santuário Igreja da Santíssima Trindade, sendo substituído na cerimónia por um seu representante.
Circulam na Internet as mais desagradáveis opiniões de cidadãos portugueses, sendo frequentemente referida a comparação do actual Papa com o seu antecessor João Paulo II.
Este incidente, diplomaticamente desagradável, podia muito bem ter sido evitado se tivessem sido devidamente aplicadas as boas normas da diplomacia, em que era suposto a Igreja, com os seus vinte séculos de experiência, ser exímia. Algo parece ir muito mal na hierarquia católica portuguesa. Seria de esperar que esta usasse de mais sensatez e espírito de cooperação, tendo, antes de formular o convite, colhido junto da mais alta hierarquia do Vaticano informação sobre a viabilidade da visita de Sua santidade e, em caso de a reposta ser negativa, o convite não devia ter sido formulado.
A antiguidade e experiência da estrutura da Igreja, torna incompreensíveis incidentes deste género, pelo que são pertinentes as suspeitas de intencionalidade. Onde esteve o erro? Que se passa? Quem pretende ensombrar o Papa?
Caiu muito mal no povo português a recusa dada pelo Vaticano ao convite para Sua Santidade Bento XVI estar presente em Fátima na inauguração do novo santuário Igreja da Santíssima Trindade, sendo substituído na cerimónia por um seu representante.
Circulam na Internet as mais desagradáveis opiniões de cidadãos portugueses, sendo frequentemente referida a comparação do actual Papa com o seu antecessor João Paulo II.
Este incidente, diplomaticamente desagradável, podia muito bem ter sido evitado se tivessem sido devidamente aplicadas as boas normas da diplomacia, em que era suposto a Igreja, com os seus vinte séculos de experiência, ser exímia. Algo parece ir muito mal na hierarquia católica portuguesa. Seria de esperar que esta usasse de mais sensatez e espírito de cooperação, tendo, antes de formular o convite, colhido junto da mais alta hierarquia do Vaticano informação sobre a viabilidade da visita de Sua santidade e, em caso de a reposta ser negativa, o convite não devia ter sido formulado.
A antiguidade e experiência da estrutura da Igreja, torna incompreensíveis incidentes deste género, pelo que são pertinentes as suspeitas de intencionalidade. Onde esteve o erro? Que se passa? Quem pretende ensombrar o Papa?
5 comentários:
A Igreja Católica (IC) sempre esteve muito longe da imagem que pretendeu fazer passar. Lá dentro do Vaticano há várias correntes de poder que se engalfinham em lutas impensáveis para quem tem fé (que não é o meu caso, que acho tudo natural). Hoje a IC está dominada pela Opus Dei que, por sua vez, está dominada pela alta finança. Amanhã talvez estejam os jesuítas no poder, depois, aparecerá outra força qualquer.
Num ambiente destes, há sempre algo que acaba por se tornar público. Ou, no caso da morte de João Paulo I, que morrendo em circunstâncias muito rstranhas foi sepultado sem autópsia, a IC tornou-se alvo de imensas suspeições e enorme especulação.
Caro Soares
Vou tentar seguir as suas instruções para também fazer comentários no seu "blog". E no que toca à resposta do Vaticano sobre a publicitada intenção da igreja portuguesa em enviar uma embaixada ao Papa a convidá-lo para visitar Fátima, não me parece que estejamos perante uma manobra diplomática mal conduzida. Penso que se foi assim é porque o Vaticano quis que assim fosse; os "porquês" sabê-los-emos daqui a algum tempo se isso também convier a qualquer das partes.
M. Amaral de Freitas
11Jan07
Amigos «deprofundis», A. Freitas e Luisa,
Obrigado pela visita e comentários. A Igreja é uma organização muito complicada, desde sempre. Não é de esquecer o Cisma de Avinhão. E uma coisa que aconteceu pode vir a repetir-se, em condiões de acordo com a época actual. O caso de João Paulo I, também pode não ficar sem réplica. E há uma profecia da irmã Lúcia referente a este Papa.
Cada pessoa é diferente das outras e não admira que o actual Papa tenha prioridades diferentes das do seu antecessor, incluindo o que respeita o culto de Maria. Não há razão para embirrar com Portugal, mas também não há motivo para o privilegiar em relação a outros países mais significativos a nivel mundil.
Amigo A. Freitas, é um prazer assistir ao seu primeiro comentário. Cá fico à espera de muitos. O seu espírito analítico e crítico virá enriquecer estas páginas.
Abraços
João
Caro A. João Soares,tema interessante e polémico.
Amigo,estou de acordo com a análise que faz.
O Papa tem ao seu serviço talvez a melhor rede de nformações do mundo ou de qualquer outro país.
Também tem como acessores os melhores do mundo.
Fica aqui a questão:
A quem na realidade interessa este conflito dentro da Igreja?
Nãoserá realmente um novo Papa João Paulo I?O que irá suceder em breve?
Não lhes saiu na rifa (escolha) um Papa de acordo com os que na realidade mandam na Igreja?A Cúria Romana?
Abraços
Mário Relvas
A Igreja Católica precisava de um abanão
Bom Fim de Semana
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