segunda-feira, 30 de abril de 2007

Ética... e responsabilidade

Extraído do blog «ALCOBAÇA: Gentes e Frentes»

Ética…
Perguntam muitos: O que é? Como se mede? Existe? Para quês serve?...
Hoje pensei em falar dela.
Implica uma reflexão múltipla porque múltiplos são também os domínios em que esta está ou deve estar presente no quotidiano de Homens e Mulheres livres, iguais em direitos e deveres, elemento “ compositum” do Universo em contínua evolução.

Ética é sobretudo, mas não só, “ aquela ciência da moral” que, desde os tempos mais remotos da Humanidade, tem sido defendida pelo Homem como a ciência que concerne aos princípios da moralidade e dos bons costumes.
De facto todo o Ser humano deve pautar a sua existência e o seu comportamento social e/ou profissional por uma profunda consciência moral e/ou profissional.

Princípio, palavra e acção devem ser, no mínimo, condizentes.
No entanto, sempre direi que no exercício de uma qualquer actividade, a consciência moral não é rigorosamente coincidente com a consciência profissional, o mesmo se passando no âmbito das relações estritamente sociais, individuais ou colectivas.
A todo o profissional, a todo o ser humano é reconhecido um importante papel na administração da justiça social e profissional.
É por esta via que o trabalhador, o empresário ou o político, no uso das suas faculdades ético-profissionais, pode e deve ser o obreiro por excelência na construção de um mundo mais justo e solidário.

Ética é também o dever-ser da conduta profissional, na defesa de princípios fundamentais como sejam os da lealdade, da confiança, responsabilidade pessoal e social, liberdade e justiça individual e colectiva.
Lealdade que sempre informa o quotidiano do profissional, confiança que a sociedade em geral e o outro em particular nele deposita, liberdade de actuação crítica do sistema, do vulgarmente comum, do arbitrário, do injusto, responsabilidade na construção de sociedades mais empenhadas na defesa dos valores ambientais, sociais e humanistas.

Porque não dizer apenas:
- Que a voz nunca me doa, o pensamento nunca me abandone e a acção não se esgote para que possa, pensando na construção de um mundo novo, “ gritar sempre bem alto” que os Homens são iguais e deverão ser sempre livres, num Universo que queremos construir cada mais fraterno e solidário.

by Alzira Henriques

NOTA: poderá aprofundar os conceitos em: Ética e Ética e deontologia

3 comentários:

Anónimo disse...

Caro João Soares,

os seus textos são sempre um oásis que encontramos num deserto de valores e verdades.

Por isso a marcha do seu contador de visitantes ultrapassou os 5000 em pouco tempo.
Parabéns.

A ética, a verdade, a lealdade nunca deve ser estorvo... mesmo que alguém nos tente "demitir" dessa reponsabilidade.

Não vale a pena deitar areia para os olhos a quem procura manter viva, lá bem no alto, essa palavra,esse valor,que alguns querem tornar muribunda.

A ética é um bem subjectivo para alguns, que têm pouca ética, mas apregoam ética...

Não cruzemos os braços, lutando com ética!

Um abraço ético

Mário Relvas

A. João Soares disse...

Grande Relvas,
Sempre igual a si mesmo!
Há valores que são imprescindíveis para a vida em sociedade. Os termos passam de moda mas os valores são perenes chame-se civismo, liberdade com responsabilidade, profissionalismo, lealdade, patriotismo, etc,mas tudo se relaciona e merece ser cultivado como as flores de um jardim que não podem ser esquecidas nem desprezadas.
Um abraço
João

Alzira Henriques disse...

Caro Amigo João Soares,

Mais uma vez agradeço a sua distinção para com este meu artigo, ao divulgá-lo neste seu espaço, para mim de referência.
De facto, é nosso dever procurarmos viver esta vida que nos deram da forma mais leal e ética que conseguirmos.

Beijo para si