domingo, 24 de junho de 2007

«Comandos» portugueses fuzilados

Cor Manuel Bernardo (Escritor)

Quebrando um silêncio prometido de seis meses (passaram apenas três), mas como resultado da investigação que fiz sobre a Guiné, com vista à publicação de um livro em Outubro próximo (Editora Prefácio), houve necessidade de colaborar com a Associação de Comandos no sublime objectivo de homenagear os oficiais, sargentos e soldados "comandos" africanos fuzilados clandestinamente pelo PAIGC depois da independência (com pelo menos duas excepções, feitas antes), em 1974.

Assim e com vista à divulgação desse acto patriótico do descerramento de uma placa, já aprovada pelo Chefe do Estado Maior do Exército, com 53 nomes desses fuzilados (como vingança de terem combatido por Portugal), junto ao Monumento do Esforço Comando, na Amadora, no próximo dia 29 de Junho, Dia Nacional dos Comandos, fiz sair na recente revista "Mama Sume" de Janeiro/Junho 2007, uma pré-publicação desse livro ("Guerra, Paz e ... Fuzilamentos dos Guerreiros; Guiné 1970-1980") e onde o tema é tratado.
Cor Manuel Bernardo (Escritor)

2 comentários:

Anónimo disse...

Sim senhora... aqui está um belo tema...memória viva da cobardia política da época conturbada que, ainda hoje não viu a claridade da verdade!!

Esses nomes eram também para serem incluídos no Monumento ao Combatente do Ultramar-Belém!

Abraço

MR

A. João Soares disse...

Caro Relvas,
A memória dos políticos é curta, e vivem o dia-a-dia, pensando em aumentar as suas mordomias, mas os valores históricos e éticos são postergados, sem vergonha.
Os portugueses merecedores da memória dos nossos heróis não podem deixar de lembrar os mais altos valores e lutar por eles.
O amigo Relvas está a fazer um belo trabalho no seu Aromas de Portugal.
Continue.
Abraço
Abraço