As imagens que nos chegam da realidade vigente conduzem-nos a supervalorizar a «ciência» de antanho que, apesar da iliteracia, produziu frases imorredouras com um conteúdo que merece ser meditado.
«Matar o mensageiro quando a notícia não agrada». É uma frase antiga e poderá nunca ter sido concretizada correntemente, embora fosse intenção de poderosos que se ficaram por outros tipos de retaliação. Agora, entre nós, parece que a frase parece está a ser reabilitada, com a adaptação provável de a palavra matar não significar tirar a vida física.
«As paredes têm ouvidos». O Dr. Fernando Charrua que diga se é ou não actual.
«O rei vai nu». Dizem que foi uma criança que disse esta frase, porque os crescidos viam mas não ousavam expressar-se com receios de represálias. Nada se sabe do que aconteceu à criança, mas talvez tivesse recebido um prémio por alertar para a distracção do rei que logo se foi vestir. O professor António Balbino Caldeira, no papel de criança, num país que não respeita os direitos destas, em vez de prémio, recebe uma notificação da Justiça.
Agora, diferentemente de tempos antigos poderiam surgir novas máximas, como «O SMS é arma perigosa na mão de bufos e sabujos»; «quem vê delações não vê corações»; «é preciso prudência com quem fala de conhaque», «aqueles que são obstáculo na tua carreira, são insectos a esmagar»; «quem não concorda totalmente contigo deve ser abatido». Eu não mataria o mensageiro, nem molestaria a criança das frases anteriores e tenho repugnância pelos seguidores daquelas que ficam neste parágrafo, mas há muitos que as perfilham como é mostrado nos casos de Charrua e Caldeira.
CONCORRÊNCIA DESLEAL
Há 47 minutos
7 comentários:
BLOG DE UM ADVOGADO
"Prof.António Balbino Caldeira"
«Estou a seguir atentamente as "vaias" dos portugueses a Sua Excelência o Primeiro Ministro de Portugal. Agora foi em Abrantes, antes em Setúbal. Para além dos correligionários, José Sócrates já não tem o peso político que as eleições lhe deram. José Sócrates está gasto na sua função de Primeiro Ministro. É um dever de cidadania lutar contra a linha política que José Sócrates seguiu. É patética a "perfomance" do Ministro Lino , na Ordem dos Engenheiros. É patético o fecho de Centros de Saúde, de Maternidades. É um desaforo a nossa situação económica. São violados os direitos à saúde efectiva dos mais velhos, dos mais novos, das mulheres portuguesas. Até já têm de nascer portugueses em Badajoz! Os portugueses estão a ser tratados abaixo de cão. José Sócrates perdeu legitimidade democrática. Deveria haver eleições de imediato. Parece que o Prof. Caldeira será arguido num processo conexo com a denúncia que fez quanto à legalidade da licenciatura de José Sócrates. Isto só no Burkina Fasso ou no Burundi! José Sócrates não regenera Portugal. É o coveiro de Portugal. Com a linha política que seguiu afunda Portugal. Vamos lutar no estrangeiro, também. Cada Português que se quiser solidarizar com o Prof. Caldeira deve enviar um e-mail para o Presidente da República e outro do mesmo teor, para o Presidente do Parlamento Europeu. Sugiro que façam constar a seguinte introdução:
"Há meses que na comunicação social se vem questionando a licitude da obtenção da licenciatura em engenharia civil do actual Primeiro Ministro de Portugal. Licenciatura teminada , surpreendentemente, num Domingo, numa Universidade cujo reitor está em liberdade provisória, mandada encerrar pelo Governo, com dois membros presos preventivamente. José Sócrates até no site oficial do Govermo Português se intitulava "Engenheiro Civil", título a que sabia não ter direito face a lei portuguesa, o que o levou a alterar para "Licenciado em Engenharia Civil".Os e-mail devem ser enviados para o Parlamento Europeu pois é importante hoje que os portugueses, como "cidadãos da União Europeia", façam chegar as suas reclamações e queixas ao Parlamento Europeu. Se tudo ficar em Portugal não há qualquer consequência. É preciso desmacarar o clima de intimidação e de medo que nos querem impor.
Um abraço de solidariedade para o Prof. Caldeira.»
«Dr José Maria Martins» in blogue José Maria Martins
Parece que George Orwell só se enganou no ano...
George Orwell, livro «1984». Um profeta normalmente não acerta no momento exacto. Mas está aí, no real aquilo que ficcionou.
E nós o que fazemos? Teremos um comportamento de seres humanos inteligentes e corajosos? Já que não somo merecdores do sacrifício de Cristo, seremos merecedores do exemplo que nos dá António Balbino Caldeira? «Pare pense e avance» contra aqueles que nos querem amordaçar! Mas faça-o de forma inteligente, uma baixa será um lutador a menos.
Abraços
Deveres dos orgãos da K.G.B:
(...)
- assegurar e organizar comunicações governamentais e manter-se ao corrente de todas as estações de comunicação em todo o país.
- obter informações seguras que revelem planos políticos e de estratégia militar dos "inimigos" e as suas agências de espionagem.
- proporcionar informações documentais sobre as últimas descobertas técnico-cientificas.
(...)
Sem comentários...
Abraço
Paulo
Caro Paulo Sempre,
Afinal os nossos intelectuais da política nada descobrem de novo!
A Guida Moreira utilizou esses métodos dos amigos dela para lixar o Charrua. Ela usa velhos novos sistemas para se opor à boa lavoura sabotando a acção da velha charrua!!!
Devem já ser efeitos do simplex!!
Abraço
João Soares
O meu comentário a este clima que se vive na sociedade portuguesa é ................................
................
(entenda-se isto como silêncio. O vinte cinco de Abril deu-se em Portugal? Ou eu tenho andado distraído ou tenho vivido na República Portuguesa que se diz democrática.
Viva a LIBERDADE DE EXPRESSÃO.
Bom domingo
Abraço
O que seria bom era cada um viver a LIBERDADE DE EXPRESSÃO no seu dia-a-dia. Mas, infelizmente, as pessoas desconfiam que as paredes têm ouvidos, parece não estarem enganadas, pelo menos no ambiente da DREN. E a reacção lógica será amedrontarem-se cada vez mais, e pergunto onde irá parar esta «democracia».
Agora, pelo contrário, precisa-de e não ter medo de correr riscos coragem e, ao menor sinal suspeito, dar a conhecer aos outros o que se passa. Cada atropelo às liberdades deve ser publicitado mais do que o desaparecimento da Madeleine.
Tal como o Fidel quando foi julgado pelo ataque ao Quartel de Moncada tomou conta da sua defesa e desferiu um ataque cerrado à situação, também agora o Prof António Balbino Caldeira deve defender a sua posição com todo o vigor das provas que tem (embora os originais já devem ter sido substituídos) e desferir um rude golpe na credibilidade da seriedade do «engenheiro» Sócrates. E agora, um tal ataque terá um efeito letal porque o PM está demasiado preocupado com a sua imagem internacional devido à presidência da UE, o que o torna demasiado vulnerável e tem que ter muito cuidado com a repressão dos «delitos de expressão».
As reivindicações e manifestações de rua serão mais eficientes devido ao factor multiplicador da presidência.
Tiremos as convenientes conclusões.
Abraço
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