quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Estatísticas do ministro versus insegurança

Apesar do MAI ter dito que, segundo as estatísticas, há menos criminalidade e menos insegurança, as notícias que aparecem com títulos garrafais dão-nos uma noção contrária. Já deixei de ler as «pequenas» notícias das páginas policiais mas, apesar disso, não posso ficar indiferente ao grau elevado de violência que as grandes noticias nos dão assim como os desabafos que se ouvem às pessoas nos transportes públicos e nas conversas das filas de espera.

Hoje trazem ênfase fora do comum duas notícias. Uma diz que três homens encapuzados e empunhando machados assaltaram ontem de manhã uma ourivesaria na zona turística do Funchal. Ameaçaram a empregada e, "em menos de um minuto, destruíram os mostruários à machadada e levaram várias dezenas de relógios e jóias", sendo o roubo avaliado em "mais de 500 mil euros", além dos estragos.

A outra notícia refere que em poucos dias, Alcochete foi varrida por uma onda de assaltos a residências que fora do normal para a região. No espaço de cinco dias (desde sexta-feira) foram praticados cinco assaltos. Foi considerado que, "dado o modus operandi, tudo aponta para um grupo que teve a preocupação de fazer o reconhecimento prévio dos locais, para saber se estava alguém em casa". Portanto não se trata de roubos ocasionais.

5 comentários:

A. João Soares disse...

Acerca da insegurança,inserem-se três links de notícias de jornais de 26 Outubro. O caso não é tão claro como ministro queria dizer!
Cliente do BPN assaltado diz que ladrão parecia de "brincadeira"
Segurança pensou que assalto era uma urgência
PJ investiga explosão de bomba artesanal em café

Anónimo disse...

A criminalidade AUMENTOU em barda. Se não houvesse um aumento da nossa emigração teria aumentado muito mais.

As participações valem o que valem. Uma coisa é a criminalidade participada e manipulada, outra é a criminalidade real.

E poder-lhe-ia dar imensos exemplos REAIS...

As leis não estão adequadas...

Prejudicam o polícia e "protegem" o criminoso!

Os jornais quase que comandam os polícias. Mal sai uma notícia as polícias sofrem... Quem comanda tem que defender os seus homens.

Só se ouve dizer:"o melhor serviço é o que fica por fazer".

"Eles também hão-de ser assaltados...e depois verão como é!"

E muito mais. Digo-lhe isto porque sei que sabe.

Também sei que isto que aqui se escreve também chega aos ouvidos deles!!

A. João Soares disse...

Não me custa a crer que esta é a realidade real!!!
Como sair daqui? Como pôr fim a esta situação de insegurança? A resposta podia vir de um grupo de dois ou três das muitas dezenas de assessores que ganham como nababos e não se vê o resultado do seu «trabalho».
Abraço

Anónimo disse...

Os acessores são como as moscas...

A. João Soares disse...

Parece que sim, mas custam mais dinheiro aos contribuintes!!