Milhares de multas abandonadas na DGV podem prescrever
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=320264&page=0
Milhares de multas abandonadas nas instalações da extinta Direcção-Geral de Viação (DGV) estão em risco de prescrever.
A DGV foi extinta há cerca de nove meses, dando origem a dois organismos que estão a gerar confusão no tratamento dos dados e a colocar os trabalhadores na mobilidade especial.
Segundo o jornal Público, cerca 20 mil multas estão em risco de prescrever só na região de Lisboa. Por contabilizar estão também processos de contra-ordenação que continuam em delegações regionais da antiga DGV, refere o diário.
A confusão na gestão dos dados da antiga DGV instalou-se com a criação de dois organismos - a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), à qual cabe o tratamento das contra-ordenações de trânsito; e do Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres, que ficou com o pelouro dos veículos e cartas de condução.
Uma das questões levantadas por esta separação, de acordo com o Público, é o facto de as forças de segurança não saberem ao certo onde os condutores que durante um determinado período estiveram inibidos de conduzir podem ir buscar as suas cartas de condução. Outro problema é o facto de 140 trabalhadores da antiga DGV terem sido colocados no regime de mobilidade especial.
De: Diaário Digital, 25-02-2008
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Simplex ou incapacidade para reorganizar???!!!
Posted by A. João Soares at 19:25
Labels: DGV, multas abandonadas
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2 comentários:
Pois....e falta saber quem são os arguidos identificados nesses autos de contra-ordenação..
Afinal só agora os efeitos preversos do "simplex" vai sendo denunciado.
Abraço
Caro Paulo Sempre,
Este caso da substituição da DGV por duas instituições é o oposto do esperado de um bom simplex. Não é simplificar, é complicar. Ao contrário deste erro de conceito e de realização, como os resultados estão a evidenciar, já houve uma decisão positiva quando foi criada a ASAE em substituição de três instituições inoperantes, inúteis, que tinham sido criadas da mesma forma das que substituiram agora a DGV. A solução da ASAE foi exemplar, e tem-se visto pelos resultados embora possam estar a ser um pouco exagerados.
Com estas carências de capacidade organizativa dos governantes, Portugal continuará a deslizar pela rampa até ao abismo fatal.
E estes erros crassos, não seriam de esperar de grupos de assessores tão numerosos junto às cadeiras do Poder. Só servem para consumir os recursos financeiros do povo, em benefício próprio, impropriamente.
Abraço
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