quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

«Criminoso» político pode ser grande patriota!

Uma análise isenta e imparcial feita num largo espaço de tempo mostra que um «criminoso político, ou de opinião, é muitas vezes um grande patriota com uma visão política prática e realista do futuro do seu País, mas que não coincide com o poder vigente.

O caso de Galileu Galilei (1564-1642) é um exemplo de que o conformismo e a obediência ao «politicamente correcto pode evitar uma pena muito dura, pelo que é o modo de vida dos poltrões, mas nada contribui para o desenvolvimento da ciência, da economia ou da sociedade. É preciso utilizar o raciocínio e arriscar a expressão de uma ideia que nos pareça válida.

Esta reflexão surgiu após uma amena conversa num grupo em que se encontravam cinco indivíduos que conheceram Timor e, desses, dois têm procurado investigar a história, a antropologia, as tradições da ilha e da região em que se insere. Um facto originou as palavras atrás escritas, o de que os heróis contra a ocupação japonesa durante a II Guerra Mundial tinham sido para ali degredados de Portugal por «crimes» políticos aqui perpetrados. Um dos presentes nesta tertúlia é o Manuel P.M. a que me referi no post Realidades exemplares , um indivíduo que, apesar de ter sido perseguido devido ao assalto ao quartel de Beja em 31 de Dezembro de 1961, é um patriota indefectível.

Sem comentários: