Militares
Por Joaquim Letria, 25ª hora, Jornal 24 horas
Os Militares Portugueses estão por dez réis de mel coado, os cuidados de saúde e de segurança social que lhes são devidos custam uns trocos, e o melhor que se espera é que venham a ser equiparados a funcionários públicos, o que, para quem trabalha em disponibilidade total e pode dar a vida pela Pátria, é, naturalmente um desprimor.
Houve um tempo em que, para cometer mais injustiças, o Estado pensou equiparar as contrapartidas que oferece aos oficiais militares, aos diplomatas, aos juízes e aos professores universitários. Mas depressa os militares ficaram para trás e ninguém foi capaz de acompanhar a passada dos juízes, que, a tratarem da vidinha, são um “vê se te avias”.
Resultado: quando a política externa assenta mais no esforço militar, os nossos oficiais, sargentos e praças são tratados abaixo de cão e só um distinto oficial e cavalheiro parece ter voz e memória em Portugal.
Chama-se Loureiro dos Santos.
O resto foi para termas tratar do reumático ou está a almoçar na Associação 25 de Abril…
DELITO há dez anos
Há 47 minutos
7 comentários:
Os militares que levantem a voz.Os nomeados estão a controlá-los.Despeçam-nos!!
E agora mais esta:
12 Abril 2008 - 00.30h
Riqueza: Declaração no Tribunal Constitucional
Manuel Pinho esconde venda de acções
O ministro da Economia vendeu em Março de 2007 acções que detinha em quatro empresas, mas não declarou ao Tribunal Constitucional (TC), como determina a lei que controla a riqueza dos titulares de cargos políticos, a alienação desses títulos e o rendimento proveniente dessa operação financeira. Em causa está a venda de um total de 972 acções do Banco Espírito Santo (BES), Portugal Telecom (PT), Brisa e Novabase – num total de 12 300 euros.
Conheça todos os pormenores em exclusivo, na edição do ‘Correio da Manhã’ deste sábado.
E trago mais este artigo que mostra como está o caldo: bem entornado!
A política, a riqueza e a política
Paulo , Baldaia, Director , da TSF
Li que na América primeiro se enriquece e depois se ingressa na política, enquanto por cá se vai para a política para enriquecer. Gostaria de pagar os direitos de autor, mas não me recordo a quem ouvi fazer este diagnóstico com que a maioria poderia concordar.
Adiante. Sempre que ouvi os políticos queixarem-se de ser mal pagos - a verdade é que os seus ordenados são bem inferiores ao de um qualquer gestor de topo -, pensei em como não era justa esta queixa. Sei bem, porque a experiência como jornalista não me deixou margem para dúvidas, que um político, deputado ou ministro, fica sempre a ganhar mais quando pode fazer valer a experiência adquirida nos Passos Perdidos.
Dito isto, convém afastarmo-nos dos falsos moralismos que querem proibir por decreto que um político possa valorizar-se pela experiência adquirida enquanto tal. Ferreira do Amaral, na Lusoponte, ou Jorge Coelho, na Mota Engil, tem de ser encarado como coisa normal. Faz parte da natureza humana querer ganhar mais para viver melhor e as empresas também preferem os que melhor podem servir os seus interesses.
Se há políticos indignados e comentadores desconfiados porque há ex-ministros das Obras Públicas a liderar empresas do sector, o que todos precisamos de saber é se esses ex-governantes beneficiaram as empresas que agora lideram. Na base da suspeição é que não pode ser.
Não terá sido por terem feito brilhantes carreiras na política partidária que, agora, Pacheco Pereira e Marcelo Rebelo de Sousa se fazem pagar pelos brilhantes comentários políticos que nos oferecem? E as centenas que foram políticos e são agora advogados de sucesso? E os que acumulam as duas coisas?
Como Portugal precisa de ter empresas saudáveis e rentáveis, o que eu espero é que Ferreira do Amaral e Jorge Coelho tenham sucesso nos seus empregos.
Isto leva-nos, no entanto, para uma outra questão. O poder do Estado é cada vez mais fraco, à medida que cresce o poder das grandes empresas. Já não é ficção científica uma multinacional poder fazer cair governos em países fracos, como uma grande empresa pode ajudar um partido a chegar ao poder, mesmo em países fortes.
A ideia de democracia é cada vez mais a ideia de um direito individual, em que cada um procura para si próprio o direito de ser rico para ser feliz. A democracia é cada vez menos altruísta e solidária. A lei muda constantemente garantindo a adaptação aos poderosos. São os seus interesses que fazem mudar a lei.
A questão não é política, nem é legal. O que não está bem, mas também ninguém vai querer mudar, é o modelo de sociedade em que vivemos. É impossível contrariar os argumentos da liberdade individual, do direito a ser recompensado pelo mérito. Mas também é difícil de aceitar que o mundo esteja cada vez mais injusto.
Paulo Baldaia escreve no JN, semanalmente, aos sábados
Os militares e os cidadãos em geral têm que fazer mais do que engolir e dizer: enfim, eles é que mandam!
Reparem no conselho amigo de VC. se não fossem tão "amigos" ele diria:
O governo errou, erra na política económica e tem que mudar de estratégia. No entanto diz apenas isto:
"Vítor Constâncio aconselha Governo a ser “mais realista” quanto ao crescimento da economia"
"Público"
E a berlaitada continua. Pensei que tinham mandado esta senhora fazer tele-trabalho para casa, mas, pelos vistos continua em forma e pronta para "prender" quem não for xuxialista.
Isto só no país da barleitada, atentem:
A DREN afinal existe
O departamento do Ministério da Educação tornou-se conhecido por não gostar da liberdade: depois do caso Charrua, queixas contra jornais e televisões.
16:27 | Sexta-feira, 11 de Abr de 2008
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Temos, todos, uma grande dívida para com Margarida Moreira. Não fosse a directora Regional de Educação do Norte ter criado o famoso incidente com o professor Charrua e poucos saberiam que existia uma DREN. Graças à despropositada iniciativa da sua directora ficámos todos a saber que existia um departamento do Ministério da Educação com aquelas siglas e que tinha por tarefa, senão cuidar dos problemas do ensino, pelo menos punir os autores de críticas ou insultos ao primeiro-ministro.
Agora a DREN volta a dar que falar. E novamente por motivos que se prendem com a liberdade. Desta vez, porém, não foi Margarida Moreira - a directora - quem veio a terreiro. Certamente para deixar claro que não foi por espírito persecutório que a DREN participou de diversos órgãos de informação, entre os quais o Expresso, a queixa para a ERC (a dirigida ao Ministério Público ainda não chegou ao Expresso) foi assinada pelo seu adjunto Manuel Oliveira. Assim é que é.
De acordo com a queixa, o senhor não gostou que os órgãos de Comunicação Social tivessem mostrado o vídeo sobre a disputa de um telemóvel numa sala de aula da escola Carolina Michaelis. Acha que devíamos, no caso do Expresso, ter posto uma máscara na cara dos intervenientes. Concedo que o poderíamos ter feito, se tal nos tivesse sido tecnicamente possível, embora discorde que a tal estivéssemos obrigados. O vídeo estava num dos sites mais procurados em todo o mundo, as imagens tinham má qualidade e o interesse público do assunto - que se confirmou na íntegra - impunha a divulgação. O Expresso e outros órgãos de Comunicação Social cumpriram a sua obrigação.
Poderá o mesmo dizer-se da DREN?
João Garcia, subdirector Expresso
Caro João,
e não resisto a trazer mais esta berlaitada xuxialista que os militares, generais ou não -os que não são nomeados- devem OLHAR COM OLHOS DE VER:
Eles andam aí!
A "transferência" de Jorge Coelho para a administração da Mota-Engil é só o último caso conhecido de um ex-membro do Governo que transita para o sector privado. Outros episódios desta novela são conhecidos: Joaquim Pina Moura, ex-ministro da Economia preside à Iberdrola, Valente de Oliveira, ex-ministro do Planeamento é também administrador da Mota-Engil ou Joaquim Ferreira do Amaral, ex-ministro das Obras lidera a Lusoponte. Mais do que uma questão legal, que não está em causa em nenhum dos casos conhecidos, há que debater o princípio moral. É o que procura fazer o Expresso na próxima edição mostrando onde estão hoje os ex-titulares de cargos políticos.
Faz sentido que ex-ministros ou ex-secretários de Estado trabalhem em sectores que tutelaram ? Lançamos a pergunta sobre se adianta alguma coisa a existência de um período de nojo. Fomos ainda tentar saber o grau de dependência das empresas em relação ao Estado e porque se tornam, para elas , tão atraentes as agendas e as redes de contactos dos ex-titulares de cargos políticos.
Expresso
Caldo entornado,
Não podemos ser pessimistas ao ponto de definir a situação sócio-política como «caldo entornado», pois se este é irrecuperável, a situação actual, pelo contrário, é reversível e restaurável, tudo dependendo da esperança e do espírito de luta de cada um de nós, portugueses, para, com perspicácia e persistência, tudo fazermos para um futuro melhor de Portugal.
Se já fomos o maior País do Mundo, há cinco séculos, não podemos agora ficar conformados por sermos dos últimos do Mundo civilizado. Não podemos desmoralizar, desanimar, desmotivar, socratizar.
São precisa menos plavras e mais obras, por parte daqueles que têm nas mãos ferramentas úteis pra engrandecer Portugal - os empresários e não os políticos arrogantes, pessoalmente ambiciosos,parasitas, nocivos, daninhos, indesejáveis. Mas também estes se podem recuperar, assim queiram colocar acima de tudo os interesses de Portugal, isto é, dos portugueses, principalmente dos mais desprotegidos.
A. João Soares
só há uma maneira e certamente não é pela justiça.Essa está defunta há muito...
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