(recebido por e-mail)
- Doutor, o senhor terá que me ajudar num problema muito sério. Este meu bebé ainda não completou um ano e estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas sim num espaço maior entre um e outro.
E então o médico perguntou:
- Muito bem. E o que é que a senhora quer que eu faça?
A mulher, já esperançosa, respondeu:
- Desejo interromper esta gravidez e conto com a ajuda do senhor.
O médico então pensou um pouco e depois do seu silêncio disse a mulher:
- Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora.
A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido.
E então ele completou:
- Veja bem, minha senhora, para não ter de ficar com os dois bebés de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, o outro poderá nascer. Se o caso é matar, não há diferença para mim entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco.
A mulher apavorou-se e disse:
- Não doutor! Que horror! Matar uma criança é um crime!
O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu que a sua lição surtira efeito. Convenceu a mãe que não há menor diferença entre matar a criança já nascida e matar uma criança ainda por nascer, mas viva no seio materno.
O crime é exactamente o mesmo!
Pensamento da semana
Há 6 horas
8 comentários:
Caro Amigo, já comentei no outro lado, e quero lhe desejar um bom fim de semana.
Abraços do Beezz
Caro João Soares
Sou visceralmente contra o aborto, mas não vou por esse caminho.
O exemplo que apresenta faz-me lembrar os "Dilemas tortuosos" de que tratei há pouco tempo no meu "deprofundis". É demasiadamente simplificado. Ficou, obviamente, muito por dizer. Porque cada caso é seu caso. Heverá decerto muita irresponsabilidade e ignorância, mas haverá também dramas pungentes que merecem a nossa tolerância.
O que há a faze é combater as causas e não as pessoas. Reconhecer o problema sem complexos e criar condições para que esse flagelo tenda a desaparecer.
João
Em jeito de bricadeira traz-nos aqui uma "anedota" que vale bem pela mensagem. Gostei.
Bom fim-de-semana
Abraço
Caro Beezz,
Já li e respondi ao seu comentário em
Do Miradouro. penso que sou claro quanto a isto.
Abraço e votos de bom fim-de-semana
A. João Soares
Caro Deprofundis,
A sua posição é totalmente defensável e muito sensata. Quem cai em extremismos são pessoas obcecadas por um dos muitos aspectos da questão. Observando-os todos com ponderação, dando a cada um a sua valoração, tem que evidenciar abertura para as circunstâncias que envolvem o problema. Sugiro a leitura do meu comentário atrás referido em post de igual título em Do Miradouro.
Um abraço
A. João Soares
Caro Amaral,
Como me conhece e como pode ver nos comentários que escrevi neste e no Do Miradouro, sabe que não sou pessoa de extremismos nem de fundamentalismos. Este post, recebido por e-mail, pode ter tido na origem intenção rígida de anti-aborto. Mas há que reconhecer que pode haver situações em que a solução menos má será essa. As notícias do caso Esmeralda, das adopções, das crianças em casas de apoio que não as respeitam, dos abusos de familiares, etc, fazem duvidar da sorte de crianças mal amadas e indesejadas.
O tema é sensível e complexo e é bom estarmos abertos a todos os argumentos de um e de outro lado.
Abraço
A. João Soares
Pergunto se deixou de haver abortos clandestinos?Claro que não!E continua-se a morrer por causa disso!O resto já foi mais que falado, discutido e ensaboado.O país gastou milhões no referendo, e Portugal continua lamacento.Atacaram os problemas sociais?Informaram melhor?Passaram a fazer abortos gratuitos nos hospitais públicos?Ou as clínicas enchem à mesma e continuam a ir a Espanha aos caramelos, sem que os vizinhos e por vezes, os familiares saibam da odisseia?O que mudou?O cheiro está lá...
Saudações mesmo eu, no país que se transformou num aborto
Este é mais um caso em que os políticos se divertiram com o dinheiro dos nossos impostos. O referendo serviu para treinarem os seus dotes oratórios, a sua capacidade de markting, seleccionarem os futuros assessores e deputados, engordarem a sua vaidade e defenderem um caso teórico em que nem eles acreditam e cujos efeitos se tem notado.
Pergunto porque não tomaram a decisão na AR sem o referendo? Afinal o povo votou pressionado pela propaganda dos partidos, o que deu o mesmo resultado que seria obtido no hemiciclo. A política rasteira que por cá se pratica é uma fantochada.
Abraço
A. João Soares
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