Sobre o mesmo tema do post anterior, recebi por e-mail este pequeno texto muito preocupante que chama a atenção para uma situação a carecer de solução urgente.
Continua o regabofe na Justiça.
O Ministro afirma, com toda a prosápia própria de um pavão, que, quanto à hipótese de alterar o novo “Código Penal”, só para o ano! E os casos trágico-cómicos continuam. Eis alguns deles, tornados públicos pela Imprensa:
- Uma brasileira, matou o filho, de seis meses.
É presa e é presente a tribunal que lhe decreta prisão preventiva. Mais tarde, o mesmo tribunal altera a medida de prisão, passando-a para termo de identidade e residência com a concordância do Ministério Público. Ao mesmo tempo, adia a leitura da sentença. Os advogados de defesa informam o tribunal que a ré, comprou passagem para o Brasil. Se o tribunal alterar a situação da arguida, a defesa mete recurso, e ela foge sem a sentença. Já não voltará a Portugal para ser punida, a não ser que o faça voluntariamente!!!
- Um grupo de quatro jovens energúmenos, mata um jovem para lhe roubarem o casaco. Um deles, assassina-o à facada. Os outros amarram-no para ficar indefeso. Apenas o que deu a facada está preso. Os outros estão em liberdade.
E, agora vem o melhor: O Ministério Público propõe que os que estão em liberdade, apenas recebam uma pena suspensa. O advogado de defesa, com toda a lata, propõe que o preso seja libertado e que a pena, se a houver, seja pena suspensa, pois o réu estava sob o efeito do álcool e até colaborou com a justiça!!
- Um jovem de 23 anos, testemunha de um processo, é alvo de uma tentativa de rapto executado por um dos réus com o auxílio de outro capanga. Presente a tribunal, o arguido, apesar do seu cadastro, por outros crimes, é posto em liberdade com termo de identidade e residência!
- Foram dadas todas as facilidades a Valle e Azevedo para poder fugir para o estrangeiro.
E agora? Claro que lhe irão continuar a a dar todas as facilidades para conseguir evitar a prisão, pois a lei vai ser usada até à exaustão para que a ordem de detenção e o pedido de extradição não sejam exequíveis.
A corda continua a ser esticada mas ela não chegará ao ponto de rebentar, porque este Povo está adormecido. Não vê ou não quer ver que estão a ser gozados por grupos de políticos que utilizam as benesses que lhes foram dadas sem olhar a meios, as diferenças cada vez são maiores, idolatram uma classe de inúteis ditos “Figuras Públicas”; vêm a ostentação ofensiva dos jogadores de futebol e continuam a alimentá-los enchendo os estádios e pagando o que não podem; aguentam os abusos da Galp e não a boicotam; aguentam a ERSE, as mordomias dos administradores das empresas públicas, as mordomias dos Ministros e deputados, etc., etc.
Uma tristeza sem fim.
Pensamento da semana
Há 2 horas
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