segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Um tema para meditar

O filósofo romano Séneca (4 aC - 65) deixou-nos, entre muitas preciosidaes sobre a criatura humana, o seguinte pensamento:

A maldade bebe a maior parte do veneno que produz

Todos conhecemos casos em que os espíritos obcecados em fazer mal a outros nunca conseguem adquirir a paz interior que lhes permita sentir-se felizes. A sua fixação na maldade envenena-lhes o raciocínio (se ainda o têm) e entram numa espiral que os destrói.

Quando, hoje, dei com este pensamento, recordei uma série disparatada comentário9s impróprios e provocadores ocorrida no início deste ano no blog A Voz do Povo e nos meus. Ocasionaram um post de alerta naquele blog em 13 de Março e outro no dia seguinte nos meus blogs, que podem ser consultados.

O indivíduo que provocou esse mal-estar, voltou a querer complicar a vida dos bloguistas, por razões que se desconhecem, mas que se vão descortinando, com a insistência das suas estranhas manifestações.

Será bom para a estabilidade mental que, se conseguir, pense um pouco na frase de Séneca e se contenha nos seus ódios e iras.

2 comentários:

Unknown disse...

Caro amigo João,

" A maldade bebe a maior parte do veneno que produz "

Fantástica frase, assino por baixo, é por isso mesmo que as pessoas más não conseguem ser felizes.

Em relação ao individuo que tentou espalhar o mal estar nos blogs mencionados, cheguei a aperceber-me disso em comentários que o João fez na altura.

Tinha-me estreado como como colaboradora da Voz do Povo a convite do Victor Simões, meu irmão, e até cheguei a comentar com ele sobre esse anónimo que evidenciava claramente sinais de uma pessoa conflituosa.

Beijinhos

A. João Soares disse...

Querida amiga Ana Martins
O ódio, a maldade, é um ácido muito corrosivo que destrói o recipiente que o contém.
Li há tempos que tudo na vida é condicionado por dois factores antagónicos, o amor e o medo. Quando os nossos actos são mais condicionados pelo amor eles são mais pacíficos, humanos, racionais, harmoniosos. Quando é o medo a ter preponderância, nada se pode esperar de racional e bom, pois a desconfiança, o ódio, a raiva geram as maiores agressividades e violências.
Isto acontece entre as pessoas e as sociedades, entre os Países.
Se der um passeio por este blog encontrará vários posts em que, para as relações internacionais, sugiro as conversações, as negociações para evitar a guerra e resolver pacificamente os conflitos. É preciso criar um ambiente de bom entendimento em que não tenha lugar a desconfiança, a calúnia, a maledicência e em que se gere descontracção, confiança mútua, espírito de colaboração, de solidariedade.
A vida pode ser muito agradável se for evitada a maldade, mas a ambição, a inveja e todas as formas de maldade tornam a existência num inferno. E os maus serão os mais infelizes por se gastarem em conjecturas de vinganças de vontade de ferir.
Um abraço
João