Transcrevo o seguinte artigo do Blog SEDES por o considerar uma análise objectiva e isenta da situação actual que merece ser ponderada pelo cidadão comum e, principalmente, pelos obreiros do futuro do País.
Mal-estar difuso
Publicado por L. Campos e Cunha a 11 de Dez
Há uns oito meses, a SEDES chamou a atenção para um mal-estar difuso que poderia degenerar em conflitos sociais de dimensões e consequências imprevisíveis. A crítica pessoal foi a resposta à Tomada de Posição da SEDES, procurando assim que as ideias ficassem por discutir. Dias depois, tivemos o País paralisado por bloqueios ilegais (e ilegítimos) de camionistas. Desde então, as manifestações de vários grupos não deixaram de acontecer. O caso mais recente dos professores é paradigmático.
Mas tememos que o caso da Grécia possa ser mais um sinal de alerta. A Crise, que ainda mal nos tocou, pode criar situações de gravidade social para as quais o Governo não tem margem de manobra orçamental com a fúria despesista para obras que nada resolvem e que já estão a criar dificuldades de financiamento no sector público neste preciso momento. A oposição que deveria canalizar para dentro do sistema o descontentamento não funciona seja por culpa própria, seja por controle governamental dos media. Aliás, em bom rigor, hoje o PS é poder e oposição simultaneamente. Do ponto de vista de Sócrates, Manuel Alegre é mais oposição que Ferreira Leite e ficaremos a dever a aquele o representar democraticamente o desespero de muitos.
Nessa tomada de posição a SEDES também chamava a atenção para uma imprensa (crescentemente) sensacionalista conjugada por uma justiça morosa e ineficaz abria as portas ao populismo e à arbitrariedade. Nada vem mais a propósito, pois temos vindo a assistir a verdadeiras campanhas de ataques pessoais nunca vista em democracia. Há muitos jornais (alguns ditos de referência) que não se cansam de atacar a idoneidade de pessoas que conheço bem e sei da sua honradez e honestidade, enquanto que a negociata e o contrato-que-cheira-mal passa em claro. Ou seja, um certo estilo de gente abomina pessoas decentes e rectas pelo que é necessário eliminá-las quanto mais depressa melhor. Dentro em pouco, lugares públicos (não necessariamente políticos) serão só ocupados por pessoas que estejam lá por razões que nada têm a ver com o bem comum.
Este sistema político está prematuramente envelhecido e não o vejo capaz de enfrentar os problemas sociais que a Crise poderá (esperemos que não) acarretar. Temo que a Grécia não seja o prelúdio de algo mais grave a nível europeu e nacional. Nessa altura, é bom estarmos preparados para defender a liberdade.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Situação política actual
Posted by A. João Soares at 06:19
Labels: nuvens no horizonte, oposição, política actual
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7 comentários:
Juntando-me a você no desejo de que a humanidade seja mais feliz.
Muito bom o post.
gostei muito daqui voltarei sempre que der.
Um abração.
Uma frase para a semana:
"Um amigo verdadeiro não te visitará na prosperidade a menos que o convides; mas quando estás na adversidade, visitar-te-á sem ser convidado."(desconheço autoria)
Caro amigo, não posso estar mais de acordo.
Também nas minhas manifestações abordo algumas destas questões.
Abraço,
Magno.
Querida Luzimar,
Estás sempre convidada a aparecer aqui e a deixares a tua opinião.
Muito agradecido pela tua visita.
Beijos
João
Caro Magno,
Obrigado pela sua opinião. O País não evolui se apenas falarmos de futebol e telenovelas. É preciso que as pessoas passem a dedicar mais atenção aos assuntos que influenciam a vida de todos nós e se projectam no futuro.
Abraço
João
Caro Magno,
Portugal precisa de todos e, por isso, não devemos desperdiçar o tempo a falar apenas de futebol e de telenovelas. Temos que meditar e conversar sobre os assuntos que nos irão afectar amanhã e nos tempos futuros. O País precisa de pessoas esclarecidas para decidirem em total consciência quando forem chamadas a dar o voto.
Infelizmente, a generalidade das pessoas deixa-se arrastar como ovelhas obedientes, para qualquer lado que as levem, sem a noção de que essas caminhos lhes podem ser prejudiciais.
Um abraço
João
Amigo A. João Soares
Cada vez me convenço mais que este mundo está nas mãos de gente muito má (criminosos, ladrões, terroristas, corruptos, mentirosos,...), que além de sugarem o sangue de quem produz riqueza, transformada em dinheiro no seu acesso, têm como grande preocupação, criarem uma imagem de pessoas competentes, sérias, honestas,... e por incrível que pareça conseguem-no, até ao limite da descoberta da realidade, poucas vezes acontece tal descoberta. Hoje foi mais uma na bolsa (Nasdaq, EUA), um roubo monstruoso perpetrado por mais um destes senhores (Bernard Madoff) que estava no top da competência e honestidade.
O actual "modelo", social, económico e financeiro mundial tem que ser substituído com urgência, a esmagadora maioria da população não vai aguentar muito mais tempo o roubo sistemático da sua própria vida.
Obrigado pelo seu esforço efectivo para a consciencialização da vida real e actual.
Um abraço
Carlos Rebola
Caro Carlos Rebola,
Não é por acaso que na religião há o Diabo e se fala das tentações, dos pecados, etc. Há realmente muita gente má, criminosa sem escrúpulos que, para obter riqueza é capaz de matar pais, filhos e pisar todos os que lhe aparecem na frente. Usam a táctica manhosa da raposa matreira para se insinuarem. Todo o vigarista é simpático. Enganam não só os mais ingénuos como muitos que são considerados espertos. Veja o caso do Dias Loureiro, as trafulhices em que te estado metido, mas soube insinuar-se nas boas graças de Cavaco Silva ao ponto de ter sudo~ido ministro e de ser escolhido para Conselheiro de Estado!!! depois das notícias conseguiu ser entrevistado na TV e meteu os pés pelas mãos e conseguiu ser recebido pelo seu amigo Cavaco Silva e saiu de lá a dizer que lhe garantiu que nada fez de mal. Como é que tendo assinado de cruz documentos que não leu pode garantis que nada fez de mal? Nem sabe o que assinou! E afinal, as notícias dizem que esteve metido em negócios muito negros. E já foi desmentido por duas pessoas que merecem, pelo menos, tanto crédito como ele!
Mas, como ele, há muitos e, o que é muito grave, passam ao lado da Justiça.
Abraço
João
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