Mas não tenhamos grandes dúvidas que tudo vai ser abafado. No País, criminosos de colarinho branco há o Valle e Azevedo e, ainda sob suspeita, o Oliveira e Costa. Mas, entretanto, convém aguçar a curiosidade para assistir aos golpes de esgrima: estocada, parada e resposta.
Vejamos alguns títulos já aparecidos na Internet:
- Corrupção: buscas na câmara
Polícia Judiciária investiga Freeport
- Vídeo prova pagamento de 'luvas' a ministro português no Caso Freeport
- Caso Freeport: vídeo prova pagamento de "luvas" a ministro português
- MP segue rasto de corrupção
4 milhões em luvas no caso Freeport
- DCIAP diz não ter elementos
- Buscas em casa de tio de Sócrates
Lápis L-Azuli
Há 29 minutos
4 comentários:
Caro João:
O senhor Primeiro Ministro já começou com a ladaínha do costume. Isto é mais uma cabala levantada em fase de pré-campanha eleitoral.
O DCIAP desconhece, o Ministério Público também e Sócrates afirma que tudo está a correr muito bem.
Podemos, portanto, dormir descansados.
Abraço
Cara Ana,
Os actuais políticos têm uma maleabilidade impressionante e os argumentos são sempre os mesmos: tudo dentro da legalidade, etc. Não aceitam o velho ditado «à mulher de César não basta ser séria, é preciso sê-lo». Noutros tempos, por muito menos as pessoas iam até ao suicídio, hoje nem baixam a cara quando estão sob suspeitas. Estão escorados pela sua imunidade abusiva e pela impunidade obtida pela pressão sobre a Justiça.
Há quem coloque a hipótese de estar a ser tentada a provocação para serem antecipadas as eleições.
Vá lá perceber-se o que vai na cabeça dos políticos! Se é que vai alguma coisa.
Um abraço
A. João Soares
João
Há muitos casos em Portugal e muitos suspeitos. Infelizmente com alguns dos suspeitos, indiciados e outros que tais a Justiça não é cega. Não lhes toca. Porquê? Porque há corrupção em Portugal e ninguém faz nada.
Bom fim-de-semana
Abraço
Amaral,
A corrupção como todo o tipo de criminalidade, nasce e cresce onde pode encontrar protecção do Poder, com imunidades de que se abusa, impunidade, e pouca eficiência da justiça, asfixiada por pressões do Poder (político, financeiro e económico). Os poucos processos levantados servem para dar riqueza aos grandes gabinetes de advogados que conseguem a absolvição depois de muitos adiamentos, fumaça e poeira.
Neste caso, as notícias dos jornais mostram bem a diluição de suspeitas e a quase ausência de nomes. Se não resultar no arquivamento, dará penas para um contínuo do ministério e para o porteiro das obras do Freeport. «Quando o mar bate na rocha quem sofre é o mexilhão».
Abraço
A. João Soares
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