Em 7 de Dezembro de 2007, a empresa Auto-Estradas do Atlântico, anunciava a ampliação do troço da auto-estrada do Oeste entre a CRIL e as portagens de Loures, de duas para três faixas em cada sentido. O responsável pela empresa que gere a auto-estrada A8 previa que a obra tivesse início em Janeiro de 2008 e terminasse ao cabo de 16 meses, em Abril de 2009. Mas já estamos em meados de Maio de 2009 e nada de obra terminada, nem sequer iniciada.
Notícia do JN de hoje diz que ontem, 12 de Maio, passados mais de 17 meses após promessa não cumprida, diz que o mesmo administrador da empresa repetiu o mesmo anúncio. Será que desta vez será mesmo verdade o que promete?
Entretanto a estrada EN8 tem sido sobrecarregada com o trânsito de pesados, com incómodo para os camionistas e para os outros utilizadores da via, por efeito de a A8 não garantir segurança para ele.
As pretensas justificações apresentadas para o não cumprimento do anunciado há tantos meses mostram irresponsabilidade, desrespeito pelas populações interessadas na via e incompetência para prever todos os trâmites inerentes às burocracias que condicionam o planeamento e a execução da obra.
E assim vai o País, com constantes e variadas mistificações do pobre povo que já foi considerado por «nobre povo», como diz o Hino Nacional que hoje já não espelha a actual ausência das qualidades de heroicidade e valentia do grande Portugal de outrora.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Promessas. Uma doença nacional
Posted by A. João Soares at 10:36
Labels: desrespeito, promessas
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