segunda-feira, 22 de junho de 2009

Eficácia nos fogos florestais

Qual tem sido a eficácia das medidas tomadas pela Administração Interna para prevenir e combater os fogos florestais?

Os dados da Autoridade Florestal Nacional (AFN), a que Agência Lusa teve acesso, referem que entre 01 de Janeiro e 15 de Maio deste ano arderam 16 227 hectares (ha), entre povoamentos (4 230 ha) e matos (11 997 ha), o que representa um crescimento de 292 por cento (quase o quádruplo) face a período homólogo do ano passado, quando arderam 4 140 hectares.

O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, considerou este domingo que o aumento significativo da área ardida nos primeiros cinco meses deste ano, face a igual período de 2008, deve-se às condições climatéricas que têm sido "piores".

O ministro da Administração Interna garantiu, esta sexta-feira, que a Protecção Civil está mais bem preparada para fazer face aos desafios, sobretudo no combate aos incêndios. Rui Pereira assegura que cumpriu as promessas.

Realmente, todos os «esforços» feitos pelo erário público através do MAI são eficientes se não houver calor!!! Se as condições atmosféricas forem favoráveis, tudo está a funcionar com muito acerto!!! Se a minha avó não tivesse morrido ainda estaria viva.

Isto prova, segundo as palavras do ministro, que o papel dele tem sido nulo, pois o facto de haver mais ou menos área ardida deve-se apenas às condições atmosféricas, não havendo estrutura, em organização e comando de meios humanos e de equipamentos para fazer face às contingências, desde que um pouco menos convenientes para aquilo que o MAI elogia.

Parece poder concluir-se que o País navega ao sabor das temperaturas e dos ventos, sem leme nem timoneiro. Em termos populares, está lançado aos bichos.

Alguns títulos da imprensa sobre este assunto (clique para ler):

Área ardida quase quadruplicou em relação ao ano passado
MAI atribui aumento da área ardida este ano às condições climatéricas
Protecção Civil está agora mais bem preparada
65 fogos florestais e agrícolas neste sábado
Mil desempregados vigiam floresta

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