domingo, 6 de setembro de 2009

Percalços da «arte» de governar

Os donos do quintal não pensaram nas dificuldades que os herdeiros irão ter na manutenção da herança que lhes é deixada. A notícia Novos Magalhães dependentes de quem ganhar as eleições não surpreende que se corra o risco de abortar uma decisão que custou muito aos portugueses e que, se tivesse sido adequada às circunstâncias, bem fundamentada e bem conduzida, representaria enorme progresso na preparação das crianças.

A dúvida e o receio de um retrocesso é uma «normal» consequência de não ter havido sentido de Estado suficiente para discutir previamente com a oposição as decisões com repercussões futuras que não convém ser anuladas pelo governo seguinte. É a isto que se referem os posts Pensar antes de decidir e Código de bem governar

Cada Governo, deve colocar o interesse de Portugal acima de tudo e, para evitar desperdícios de avanços e recuos, deve preparar as grande decisões com a colaboração e assentimento da oposição. Assim se teria evitado os custos da barragem de Foz Côa, os da pré-inauguração por Jorge Coelho da ponte Chelas-Barreiro, do Aeroporto na Ota e da TLEBS na Educação.

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