Indivíduos matam familiares e estranhos por motivos fúteis. O marido irado «Mata mulher à frente da filha e assassina GNR», caso que foi notícia destacada, que devia fazer pensar os responsáveis pela Segurança Interna e pela Justiça na forma mais adequada de evitar o agravamento desta fobia e desrespeito da vida alheia.
Mas esse desrespeito está dentro de muitos cidadãos e, o que é mais incompreensível dentro da cabeça e do coração de muitos agentes da Justiça, como mostra a notícia «Condutor que matou peão não foi proibido de guiar». Não é com esta benevolência para o homicida que se exerce poder de dissuasão para tais desmandos. Na estrada praticam-se os piores crimes contra o ser humano, embora se possa dizer que é por negligência. Mas é uma negligência culposa, porque a arma que se tem na mão – o carro – é altamente perigosa e merece sérios cuidados que não podem ser descurados.
A última notícia que chega diz que «16 militares colhidos por automóvel ligeiro», o que mostra que grande parte dos automobilistas consideram a estrada como exclusivamente sua e inteiramente disponível para conduzirem despreocupadamente e não possuem capacidade para reagir perante qualquer obstáculo ou outro utente da estrada pública.
Perante estes desrespeitos pelas vidas alheias os agentes da autoridade, em todos os sectores relacionados com a Segurança de pessoas e de bens, deviam agir de forma mais eficaz tanto nas medidas dissuasoras como nas repressivas.
El País
Há 17 minutos
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