Depois de aqui ter deixado posts destinados a reflexão por parte de jovens e desempregados, com vista a segurar o seu futuro e a contribuir para a recuperação da economia nacional e redução da dívida pública, não podia deixar em claro esta dica do ministro Vieira Da Silva, segundo o artigo do Jornal de Notícias a seguir transcrito:
Empreendedorismo: Sectores energético, florestal e turístico têm maiores possibilidades de sucesso - Vieira da Silva
Jornal de Notícias 13 de Janeiro de 2010
Porto, 13 Jan (Lusa) - O ministro da Economia elegeu hoje os sectores energético, florestal e turístico como os que têm maiores oportunidades de sucesso, considerando que os empreendedores têm que ter grande capacidade de adaptação.
"Julgo que quem se lança nesta aventura de criar riqueza deve ter a noção de que as oportunidades de sucesso não são idênticas em todas as actividades", afirmou Vieira da Silva, que considerou que "os sectores energético, florestal e turística têm elevada potencialidade".
O ministro da Economia, que participava na Conferência Nacional do Empreendedorismo, disse que "em tempos o que importava era a qualidade da ideia, mas hoje tem que se ter boas ideias em sectores com maior capacidade de inovação".
É preciso e é urgente
Há 1 hora
2 comentários:
Caro João Soares,
acho que o ministro precisa de alargar horizontes. O sector energético está a trabalhar menos mal, mas está dependente de muita coisa que não está ao alcance do pequenino. Se bem que há muita coisa nesta área que pode e deve ser incentivada por empresas mais pequenas. Os paineis solares por exemplo. Mas a crise e o pouco conhecimento das pessoas travam o grande desenvolvimento que os paineis solares poderaim já ter em Portugal. É preciso criar u dinamismo de actuação que, ao bom jeito da velha AIDA, chame a Atenção, crie o Interesse, o Desejo e finalmente a Acção.
Mas há uma coisa ue me preocupa. Só teremos empregos se investirmos na produtividade. Na criação de produtos portugueses.
Em relação ao turismo já temos os meses de verão. Pergunto; com as intempéries porque estamos a passar neste momento, e já há algum tempo, não é nada agradável fazer turismo, seja em Portugal ou no Haiti -parece que hoje se contam, infelizmente, mais de 100 000 mortos naquele arquipélago turistico-. O turismo está sempre em mutação. A rota turística portuguesa tem que se manter barata (em relação á Europa) ou então subir de nível no que á qualidade e profissionalismo diz respeito.
Acredito que poderemos melhorar em todos os sectores, mas não podemos ignorar que a produtividade é realmente a alavanca da economia. E cada vez fecham mais fábricas. Importamos muito. O que nos faz pender a balança para o lado negativo com tendência a piorar se não se tomar isto em conta.
E esquecemos a agricultura, as pescas. Para não falar no comércio entregue ás grandes cadeias internacionais e que eleminam o pequeno comércio.
Cumprimentos
Jorge M.
Caro Jorge M,
Uma boa análise. Em 1966, o professor Manuel Jacinto Nunes dizia que o Turismo é feminino, isto é tem modas, caprichos, amuos, etc. Não é seguro depositar nele todos os trunfos, como o amigo bem demonstra.
As outras actividades não parecem muito rentáveis nas mãos de micro empresas. A produtividade, inovação e originalidade serão bons trunfos para substituir as importações, em qualidade/preço, mas não estão ao alcance de aprendizes descapitalizados.
Enfim, a porta de saída está difícil de encontrar nesta sala escura en que estamos encerrados.
Um abraço
João
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