sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Disciplina de voto na AR

Na AR para a votação da proposta dos chamados «casamentos» entre homens ou mulheres homossexuais, o líder do PS impôs aos seus deputados (com poucas excepções) a disciplina de voto e eles, curiosamente, obedeceram, como se se tratasse de um problema de alta importância para o futuro de PORTUGAL. Uma ninharia sem a mínima importância para a divida externa, para o desemprego, para a evolução da economia do País e para o bem estar dos Portugueses, para a educação, para a saúde para a justiça, não merece que se transformem os deputados do principal partido político em ovelhas submissas.

Mas, pelos vistos, eles não merecem mais consideração, porque acataram tal decisão do pastor e nenhum renunciou ao cargo. Isto é um sinal muito sintomático.

Comportaram-se como se fossem imbecis, sem honra nem dignidade, que se vendem por um punhado de lentilhas e a tudo se sujeitam para não perderem os ordenados e o que podem adquirir por meio da corrupção. Ou porque será que engolem todos os sapos vivos que lhes colocam à frente??? Ao que chegou o País dos descobrimentos!!!!

Por outro lado, quando é decretada a disciplina de voto, deviam os deputados ser enviados para casa e o líder da bancada teria um voto ponderado correspondente à quantidade dos deputados existentes no partido. Com esse jeito, o País nada perderia. Faz pensar que a AR poderia funcionar com mais agilidade com um tal esquema muito inferior ao actual.

2 comentários:

Diogo disse...

De acordo, os deputados são uns perfeitos inúteis. O que não significa que os «líderes», financiados pelo poder económico, não sejam uns criminosos a soldo. A democracia representativa só representa o Dinheiro.

A. João Soares disse...

Caro Diogo,

Os rapazes políticos afadigam-se nas campanhas eleitorais para conseguirem um espaço ricamente atapetado, depois têm que aprender frases bonitas, aliciantes, aprendem a agradar ao chefe e com isso poder para pressionarem alguns agentes do poder económico que lhes trazem grossos dividendos.

Para onde estaremos a avançar

Um abraço
João