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Cartões do MAI estavam na posse de criminosos
Jornal de Notícias. 01-03-2010. Carlos Varela
DIAP de Lisboa abre inquérito para perceber como foram passados os cartões. Empresa legal na base das suspeitas.
Suspeitos da prática de crimes violentos foram encontrados na posse de cartões de seguranças privados, que só podem ser passados pela PSP, por delegação do MAI. Foram descobertos na sequência da operação Nemésis, que desmantelou uma rede de extorsão.
Além do inquérito que já decorre associado à operação, envolvendo associação criminosa, homicídio consumado e tentado e extorsão, o Ministério Público (MP) abriu também um inquérito autónomo só relativo aos cartões.
O intuito do MP, mais concretamente do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, que tutela a investigação, é saber como foi dado acesso à posse dos cartões a indivíduos que, nos termos da lei, não estavam qualificados para tal e, logo, para o exercício da actividade de segurança privado. Entre os quinze detidos na operação havia um indivíduo com um cartão legal e activo, mas há suspeitas de que possa haver mais situações. (...)
NOTA: Numa era em que toda a gente séria é profusamente controlada, através da localização pelos telemóveis, pelas portagens, pela vídeovigilância nos transportes, nos edifícios, na rua, das escutas telefónicas, na utilização do cartão de débito, pelo cartão do cidadão, etc, coisa que há meio século cabia apenas na mais ousada ficção, é incompreensível que as autoridades responsáveis peça nossa segurança distribuam cartões a criminosos.
Para podermos não perder toda a confiança na máquina do Estado, é bom saber que o DIAP vai investigar o caso. Oxalá desse trabalho saia resultado visível e não aconteça como em muitos casos em que surgem obstáculos apoiados por interesses ocultos.
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