sexta-feira, 2 de abril de 2010

Constâncio torna portugueses felizes

Alguém fala correctamente no Parlamento Europeu.

Astrid Lulling, democrata-cristã luxemburguesa, questionou Constâncio sobre os casos BCP, BPP e BPN.

"Não admira que os portugueses estejam contentes que saia", afirmou Lulling, referindo-se ao Governador do Banco de Portugal, que está hoje no Parlamento e deve assumir, em Junho, o cargo de vice-presidente do Banco Central Europeu.

Perante os eurodeputados, Astrid Lulling, lembrando os casos BCP, BPP e BPN, afirmou que entregar a supervisão do BCE a Constâncio "é como dar dinamite a um pirómano".

Recebido por e-mail de Monteiro P de 02.04.2010

NOTA: No mundo moderno apenas se consegue enganar, em casa, os mais desprovidos de raciocínio e espírito crítico ou mais enfeudados ao Poder por interesse próprio e cumplicidade ou conivência. A deputada Astrid Lulling procura desempenhar responsavelmente o seu cargo, colhendo as informações convenientes e usa-as com coragem e frontalidade, coisa que não é frequente no nosso rectângulo.

3 comentários:

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Querido amigo João,

Abençoada Astrid Lulling, afinal nem todo o Mundo anda a dormir.

Beijos e feliz Páscoa amigão do peito.

A. João Soares disse...

Querida Amiga Ná,

Por cá já vai havendo muita gente atenta aos gestos, palavras e outros comportamentos. Mas ainda há muito medo.
Um general disse-me há dois anos que visita os meus blogs mas que só deixará comentários quando julgar oportuno. Ainda não julgou!!!
Há um mês, um outro general que fala bem, é culto e diz que quando ainda era novo escrevia para um jornal da terra; sugeri-lhe criar um blog onde colocaria tantas coisas interessantes e de que fala frequentemente; respondeu que já tem um blog há cerca de um ano, mas não diz o endereço, pois serve-se dele como uma gaveta pessoal onde guarda os seus escritos. Nunca imaginei ouvir isto!!!
Por cá, são muito raras as pessoas que se comparam à eurodeputada Astrid Lulling.

Beijos
João

Mentiroso disse...

Caro A.J.S.,
A deputada do PE tem de certo razão, mas não é de crer que tenha sido esse o motivo que a fez falar. Há outros por trás e um deles é o partidarismo.
Não escolheram eles também um membro do governo que mais roubou os fundos de coesão europeus e atirou Portugal para o lixo que se vê, para chefiar a comissão?
E aquele caso da chefe da contabilidade da UE?