O PR mostrou estar consciente de que o país vive uma situação insustentável e apelou à coesão e à repartição dos sacrifícios “de forma equitativa e justa”, o que vem ao encontro de sugestões já aqui trazidas a lume . A solução não se obterá com «paninhos quentes» mas exige a eliminação das causas reais que estiveram na origem e na continuação da crise, e já aqui enumeradas quer em posts quer em comentários.
No post Cortar o défice, reformar o regime, além do repetidamente referido código para bem governar era referido Código ou compromisso alargado e duradouro sugerido numa reunião de empresários que, agora, tem condições para ser preparado dada a unidade suscitada entre os parceiros sociais em resposta ao apelo do PR.
Existe, assim, um momento a não desperdiçar para Portugal procurar uma estratégia para um novo ciclo e para se efectuar um «contrato de coesão», com o qual se imponham valores éticos, se combata a corrupção e os gastos exagerados e sem justificação racional, a fim de conseguir a «valorização do potencial do País». É altura de nos consciencializarmos, a começar pelos políticos, de que «acabou a ilusão» e de que a crise não desaparecerá por acção de varinha mágica, mas irá continuar «neste ano e no próximo», pelo menos.
Vamos estar atentos às acções inteligentes, patrióticas, supra-partidárias, colocando os interesses nacionais como alvo a atingir, acima de tudo, e eliminando com coragem e frontalidade todos os vírus e bactérias que sugam imoralmente os recursos financeiros de Portugal, acabando com todas as benesses especiais que criam cidadãos de primeira acima de todos os cidadãos nacionais.
Em modos de Natal.
Há 1 hora
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