Em momento de crise, em que pelo Governo são impostas restrições, sem o mínimo escrúpulo, ao cidadão comum, é incompreensível a falta de sentido de Estado, a irresponsabilidade, a ausência de sensatez e de ética em casos como o desta autorização de aquisição, assinada pelos ministérios das Finanças e do Trabalho.
Pedro Mota Soares merece o maior aplauso de todos os portugueses honestos. Desejamos que continue atento a estes crimes contra os contribuintes e o seu exemploseja seguido por outros deputados.
Eis a notícia:
CDS-PP denuncia gastos excessivos com automóveis no IEFP
PÚBLICO. 29.06.2010 Por Sofia Rodrigues
Verba de quatro milhões autorizada
O líder parlamentar do CDS-PP Pedro Mota Soares questionou o Governo sobre a autorização dada para gastar quase quatro milhões de euros na compra de 137 automóveis, o que dá cerca de 27 mil euros por cada carro.
Mota Soares lembra que a portaria que autoriza a aquisição, assinada pelos ministérios das Finanças e do Trabalho, tem data da semana passada, ou seja, é posterior às medidas de austeridade do Programa de Estabilidade e Crescimento.
“A austeridade é para estar dentro de casa dos contribuintes mas pelos vistos fica à porta do Estado”, afirma o líder parlamentar. Numa pergunta dirigida ao secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional, o deputado pergunta se a compra dos automóveis respeitou a regra inscrita no PEC em que por cada aquisição nova seriam abatidos três carros antigos.
Imagem da Internet.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Isto não é honesto!!!
Posted by A. João Soares at 08:06
Labels: insensatez, sentido de Estado, sentido de responsabilidade
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2 comentários:
Meu amigo:
Porque será que notícias destas de tão comuns que são, até já nem me chocam?
Eles conseguiram tornar banal a corrupção e a irresponsabilidade.
Uma abraço amigo
Fê
Querida Fê,
Isto é escandaloso e o povo não deve continuar adormecido.
Para que precisam neste momento 137 carros novos? Que controlo é feito da utilização dos carros? Porque escolhem carros de alta qualidade?
Para haver seriedade, cada carro devia ter pintado de forma bem visível em modelo único ESTADO. Cada carro devia ter uma caderneta onde fosse registada cada utilização (hora de saída (e de regresso) do estacionamento habitual, percurso feito, motivo da deslocação. Devem ser dadas directivas à PSP e GNR para controlar essa caderneta em qualquer momento ou local.
Deve haver moralidade porque, sem ela, não saímos desta crise e, se sairmos, a ela voltaremos em breve.
Por cima de nós, ao mais alto nível, reina a imoralidade, irresponsabilidade, imunidade e impunidade. Assim, Portugal escusa de recordar as épocas douradas do passado. Tais recordações tornam mais amargo o dia de hoje.
Beijos
João
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