Isto prova que não aprenderam o método de «pensar antes de decidir». Parece que o ministério, em vez de fechar escolas, tem que criar uma escola especial para ensinar os políticos, incluindo a ministra, a preparar bem as decisões e a não falare antes de ter a certeza de que o que vão dizer tem mais valor do que o silêncio. Por favor, para não perderem o rsto de credibilidade que ainda tiverem, não pequem por falar. Não digam baboseiras inconsequentes e insensatas para não perderem a pouca confiança que ainda possam ter. Os portugueses gostariam de ter governantes de que se orgulhassem.
Transcreve-se o início da notícia (quem desejar ler mais faça clic no seu título)
Ministério da Educação "vai ter de recuar" no fecho das escolas
Jornal de Notícias. 13-06-2010. Por Ivete Carneiro
Decisão viola cartas educativas que foram pedidas, subsidiadas e aprovadas pelo Governo.
A decisão do Ministério da Educação de fechar as escolas primárias com menos de 21 alunos faz tábua rasa das Cartas Educativas que pediu às autarquias, subsidiou e aprovou. E chega sem alternativas no terreno: poucos dos centros escolares previstos estão de pé.
Ninguém acredita nos números, apesar de a ministra Isabel Alçada garantir que já tem acordo com autarquias para encerrar muitas das perto de mil escolas do 1º ciclo com menos de 21 alunos. Dessas, 400 já tinham fecho decretado e só por especial favor funcionaram este ano. Do total, 500 não deverão reabrir em Setembro, determinou o Governo.
"Eles sabem que não vão conseguir", diz Francisco Almeida, da Federação Nacional dos Professores (Fenprof). E José António Ganhão, da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), não acredita mesmo. O Ministério "vai ter de recuar", pelo simples facto de que não há, no terreno, condições para realojar as crianças. "Haverá casos em que será possível, mas não são a maioria", diz o autarca de Benavente, que lamenta o desrespeito pelas autarquias e pelas famílias. (…)
Será também interessante a leitura de «Costas voltadas ao rural».
Imagem da Internet.
domingo, 13 de junho de 2010
Mais um recuo do Governo?
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