domingo, 6 de junho de 2010

RTP . Salários Escandalosos

Transcrição de post do blog Pulseira Electrónica, Autor: Mentiroso.


Na sequência de outros posts sobre o mesmo tópico publicados neste blog, transcreve-se agora um e-mail recebido por se reconhecer a sua importância informativa na comprovação de que ultrajantes salários-roubos são considerados como um direito por todos os gatunos à solta, autorizados por legislação feita por ladrões, os quais que se julgam com esse direito.

Por outro lado, a própria população, afeita à crença de que o a oportunidade dá direito ao roubo e é um direito democrático de que eles mesmos podem usufruir, nem pestaneja. Pois se chagam a acreditar que a culpa de ser roubado é da vítima! Quando se fazem manifestações sobre cortes salariais, nem a mais pequena menção se levanta contra estes roubos! Se não o exigem, como pensam obtê-lo? Como podem contestá-lo? Que continuem a tirar a comida das suas bocas e das de seus filhos e a enfiem nas dos ladrões e seus clãs. Como mudar um país assim? Só o sofrimento que se aproxima a passos largos ensinará a compreender os erros que têm dirigido as suas vidas, os seus princípios do mais baixo nível, os heróis rascas que elegeram, como dos seus filhos fizeram animais selvagens, brutos e estúpidos. Como prova de inteligência e de reconhecimento, elegeram a presidente o próprio e principal autor da sua desgraça. Masoquismo ou bruta estupidez?

No auge do seu profundo atraso, a população foi convencida de que era avançada e levada ao despesismo, gastando o que não ganhava. Os bancos roubaram à vontade e sem controlo e pagando impostos reduzidos; a população tem-os pago em seu lugar. Nas escolas jamais se ensinou aquilo que se ensina na Europa é que conhecido como contabilidade doméstica, que ensina a gerir o orçamento familiar. Tampouco a defenderem-se da publicidade, deixando todos nas mão de outra seita de ladrões por oportunidade.

Agora algo vai mudar, pois que com a dívida externa e os escamoteamentos e falsificações de informações sobre ela prestados à União Europeia (todos os governos o fizeram), esta vai passar a controlar todas as opções económico-financeiras dos governos nacionais, passando estes a uma maior dependência. Ora como os governos têm sido incapazes de reduzir as suas próprias despesas isto significa um grande acréscimo de miséria para aqueles que lhes pagam os esbanjamentos, o Zé Povinho, claro. Os carneiros e os lorpas que até agora têm acreditado na banha da cobra dos políticos de qualquer partido que lhes têm escondido este facto – há anos bem explicado no site e nos blogs do autor – vão agora sangrar e amargurar muito mais que se tivessem parado as máfias políticas há mais tempo em lugar de darem ouvidos a ladrões políticos e jornaleiros imundos, ambos culpados. Se não se quer controlar os políticos, então que não se reclame pela miséria que daí só pode impreterivelment advir.
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Apesar dos bons salários e outras benesses, os programas da RTP nada têm de útil: Deixou de haver programas a ensinar português (como o da Edite Estrela, de Vitorino Nemésio e de um padre), história (como Hermano Saraiva) agricultura (como o de Sousa Veloso), de mecânica de automóvel (como o de José Megre), de bricolage e aeromodelismo (como o de Júlio Isidro), condução, etc. etc. . A parte didáctica está desprezada, os novos talentos não são incentivados.

AJS

Escandaloso. RTP paga salários ofensivos

E andam estes politicos a pedir (roubar) às pessoas para terem paciência!!!!!

ACORDA PORTUGAL

Aqui está a resposta à pergunta:

Porque é que a comunicação social não denuncia os casos dos escandalosos vencimentos dos gestores, deputados e ministros?

Tratando-se a RTP de uma empresa pública, sustentada pelos nossos impostos, interessante... tais salários ....

- Judite de Sousa (14.720 euros),
- José Alberto de Carvalho (15.999euros),
- José Rodrigues dos Santos (14.644 euros), o dobro do que recebe o primeiro-ministro -- José Sócrates e muito mais que o Presidente da República.
- José Alberto Carvalho tem como vencimento ilíquido e sem contar com as ajudas de custos a quantia de 15.999 euros por mês, como director de informação.
- A directora-adjunta. Judite de Sousa, 14.720 euros.
- José Rodrigues dos Santos recebe como pivot 14.644 euros por mês.
- O director-adjunto do Porto, Carlos Daniel aufere 10.188 euros brutos, remunerações estas que não contemplam ajudas de custos, viaturas Audi de serviço e mais o cartão de combustíveis Frota Galp.

De salientar que o Presidente da República recebe mensalmente o salário ilíquido de 10.381 euros e o primeiro-ministro José Sócrates recebe 7.786 euros

Outros escândalos:

- Director de Programas, José Fragoso: 12.836 euros
- Directora de Produção, Maria José Nunes: 10.594
- Pivô João Adelino Faria: 9.736
- Director Financeiro, Teixeira de Bastos: 8.500
- Director de Compras, Pedro Reis: 5.200
- Director do Gabinete Institucional (?), Afonso Rato: 4.000
- Paulo Dentinho, jornalista: 5.330
- Rosa Veloso, jornalista: 3.984
- Ana Gaivotas, relações públicas: 3.984
- Rui Lagartinho, repórter: 2.530
- Rui Lopes da Silva, jornalista: 1900
- Isabel Damásio, jornalista: 2.450
- Patrícia Galo, jornalista: 2.846
- Maria João Gama, RTP Memória: 2.350
- Ana Fischer, ex-directora do pessoal: 5.800
- Margarida Neves de Sousa, jornalista: 2.393
- Hélder Conduto, jornalista: 4.000
- Ana Ribeiro, jornalista: 2.950
- Marisa Garrido, directora de pessoal: 7.300
- Jacinto Godinho, jornalista: 4.100
- Patrícia Lucas, jornalista: 2.100
- Anabela Saint-Maurice: 2.800
- Jaime Fernandes, assessor da direcção: 6.162
- João Tomé de Carvalho, pivôt: 3.550
- António Simas, director de meios: 6.200
- Alexandre Simas, jornalista nos Açores: 4.800
- António Esteves Martins, jornalista em Bruxelas: 2.986 (sem ajudas)
- Margarida Metelo, jornalista: 3.200

ISTO É UM ESCÂNDALO!!!

Vencimentos justos:

Directores: 5.000 euros sem ajudas de custos
Pivot: 3.500 sem ajudas de custos
Jornalistas:
Três escalões
Escalão A: 3.000
Escalão B: 2.400
Escalão C: 1.900


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Observar-se-á que estes estão longe de ser os piores. Pois estão, mas estão bem dentro dos mesmos padrões gerais, o que também agrava. Porque é que os ordenados mais altos nos exemplos democráticos europeus não ultrapassam o dobro dos mais baixos?

Os profissionais de outros países e populações em geral, ao compreenderem a tradução do nome que puseram a esta bandidagem, Comunicação Social, ele é imediatamente alvo da maior chacota e a seguir de desprezo e tomado como símbolo de miséria intelectual. O que é que estes penduras têm de social? Chamam-lhes a Imprensa, como se pode constatar em tantos sítios, inclusive nas suas áreas em feiras internacionais e eventos similares.

Políticos e outros ladrões, como os acima apontados, proclamam que não ganham muito porque os seus ordenados estão dentro dos padrões europeus. Que balela! Que impostura de verdadeiros vigaristas e ladrões! Foi assim que essa malandragem aprendeu a fazer contas, ou é apenas mais um conto do vigário? Se o povo não tivesse sido mantido tão ignorante por esses mesmos parasitas, eles não se aventurariam com patranhas de dormir de pé. Toda a gente saberia que os ordenados se comparam pelo custo de vida e pelo nível geral nacional e não directamente, como esses biltres nos pretendem burlar.

A roubalheira é geral e a par dela a miséria. O que o e-mail não diz, mas que é a causa, são as desigualdades salariais a nível nacional, a má repartição da pouca riqueza existente, que sempre existiu e que nenhum partido nem governo regulou porque devido ao atraso mental nacional, nem dá votos. Só notamos que em tantas reclamações justíssimas sobre este problema, praticamente ninguém aborda a sua verdadeira causa.

Estamos ou não num país de desmiolados à deriva sem a mínima noção dos seus próprios interesses nem como de resolver os problemas que mais os prejudicam e lhes fazem a vida negra. É cada um para seu lado, sem união nem cabeça. É tudo o que a podridão política necessita para continuar na roubalheira impune e autorizada: os miseráveis pagam-lhes tudo e reclamam à toa sobre outras coisas desconexas.

Será que a maioria da população, sem motivações políticas contra o regime do Estado Novo, estaria melhor ou pior do que agora, tendo em consideração as diferenças entre as duas épocas, tanto em Portugal como mundialmente? É uma reflexão que na conjuntura actual não pode deixar vir à ideia de quem tenha sido adulto nesses tempos. O que surpreende é que essa consideração possa florescer nas cabeças daqueles que de nenhum modo sintam qualquer nostalgia. Porque afinal, se Portugal tinha um atraso de cerca de 22 anos sobre a média europeia, hoje ela não estará longe dos 55 e em aumento progressivo. Relativamente, sempre havia mais justiça, as pessoas tinham princípios e valores sólidos, sentimentos humanos, roubavam muito menos e geralmente não tinham dívidas colossais por não serem instigadas a viver acima das suas possibilidades, mesmo com a vaidade dentro.
Outros artigos também publicados nos blogs do autor (1 e 2).

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