O estabelecimento de prioridades que definam graduação entre o essencial e secundário deve ser uma regra presente em qualquer decisão em qualquer momento da vida, no dia-a-dia e, principalmente, quando se trata de decisões que afectem valores, pessoas, e efeitos duradouros.
A partir destes pressupostos, o conceito deve ser tido em conta permanentemente na actividade política, não se devendo desperdiçar tempo nem outros recursos com ninharias, em prejuízo de assuntos essenciais de âmbito nacional.
Infelizmente, nem o facto de estarmos em crise aguda que o povo sente acidamente no corpo e na alma, impede os principais partidos de gastarem o tempo e as energias com guerrinhas do alecrim e da manjerona, deixando no esquecimento os verdadeiros problemas do País, talvez à espera que apareçam resolvidos por qualquer arte mágica. Nem nos grandes momentos de oratória é dada primazia aos objectivos e às estratégias para defesa dos interesses nacionais, em que deveria ter lugar de destaque o desenvolvimento para sair da crise. Isto revela deficiente «sentido de Estado» e «sentido de responsabilidade»
Não é preciso gastar muito tempo a ler os artigos a seguir linkados, bastando olhar serenamente para os títulos.
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- Orçamento. Passos Coelho e Sócrates condenados a negociar
- CDS critica falta de explicações e "guerrinha retórica" com PSD
- PCP: críticas do primeiro-ministro ao PSD são "arrufos de verão"
- PSD considera que primeiro-ministro apresentou "país de mentira" aos portugueses
- OE2010: PSD diz que Governo não está a cumprir acordo
- Intervenção de Sócrates foi discurso de irresponsabilidade politica, diz Bloco
- PM: revisão constitucional é ideia "mais radical e mais extremista"
- Oposição desvaloriza "arrufo" e diz que PS e PSD voltarão a entender-se no OE
- PS não troca Orçamento do Estado pela revisão constitucional
- BE: Sócrates revelou “irresponsabilidade política”
Imagem da Net.
Lápis L-Azuli
Há 42 minutos
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