Segundo o artigo «Partidos "esqueceram-se" de cortar despesas», «Jaime Gama e José Sócrates pediram redução de gastos nos seus gabinetes, mas ainda não há propostas.
Jaime Gama já relembrou o apelo que tinha sido feito. Duas semanas depois do primeiro apelo, o presidente da Assembleia da República voltou a insistir com as bancadas para que se elabore uma proposta que inclua, no corte de cinco por cento dos salários dos políticos, os membros do seu gabinete e do gabinete do primeiro-ministro. Da esquerda à direita, os partidos manifestaram ontem abertura para votar uma proposta de redução de vencimentos mais abrangente, mas durante duas semanas não apresentaram qualquer iniciativa nesse sentido.»
As boas medidas não passam de palavras na boca dos políticos, quando lhes restringem o despesismo das regalias e mordomias. Na sua «lúcida» mente reina o princípio «o povo que pague a crise». Não deixam de exigir que os contribuintes, mesmo que tenham apenas carências, suportem os encargos da crise gerada por incompetência e incapacidade de políticos desatentos ao fluir da vida nacional.
Onde está a ética, a moralidade, a dignidade dos eleitos? Ficou no tapete de entrada quando limparam a sola dos sapatos? Esquivam-se à concretização das palavras quando não lhes são favoráveis e procuram viver em nicho de excepção.
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Há 2 horas
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