A Verdade Orçamental
Por M. Pedroso Marques, publicado no blog Distraindo o Santo
O Orçamento para 2011 está a chegar aí. Tem de ser e vai ser a doer. Os cortes na despesa pública vão atingir, porque têm de atingir, valores que vão paralizar muitos serviços e extinguir outros, além de cortar muitos benefícios aos funcionários e pensionistas. Reduzir a despesa é isto.
Vamos é ver como o O. do Estado passa no parlamento. Os que apregoam a necessidade de redução da despesa vão ter que enfrentar hostilidade das classes de funcionários civis e políciais e os trabalhadores. Ao governo exige-se coragem política. Mas o nível de governabilidade do país é historicamente baixissimo. As oposições talvez se calem e deixem o barulho para as corporações funcionais e laborais.
PUBLICADA POR PEDROSO MARQUES EM 21-09-2010, no Distraindo o Santo.
NOTA: Espera-se que o corte nas despesas se traduza no emagrecimento da máquina governativa, que sofre de uma obesidade patológica em assessores, consultorias, carros e outras mordomias, que os contribuintes não podem continuar a sustentar. Saneada a máquina e eliminada toda a inutilidade, deve ser aberto caminho para que a governabilidade deixe de ser baixíssima como o texto refere.
DELITO há dez anos
Há 7 horas
2 comentários:
Mexer em interesses instalados, é complicado para quem detém o poder. Temo que iremos ser nós contribuintes a mais uma vez pagar a factura. Já é hora de se criar um movimento que fracture com esta falta de respeito ao bolso cada vez mais vazio das pessoas...
Abraço,
Magno
Caro Magno,
Tem muita razão. Eles já não iludem ninguém. São os vampiros insaciáveis que conhecemos.
Vale a pena ler atentamente o artigo Partidos "esqueceram-se" de cortar despesas, os tais falados 5% do pessoal dos gabinetes da AR e do Governo. Mas não se esquecem de sacar ao povo o pouco que tem.
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Precisam de um tratamento aos dentes como recebeu o Berlusconi. E se não for bastante, o que foi aplicado ao John Kennedy e à Indira Ghandi.
Isto já não vai com palavras. As deles ficam sempre sem concretização e as nossas nem são ouvidas.
Abraço
João
Do Miradouro
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