A crise gerada por incompetência dos responsáveis pela «gestão» do País, está para durar e o seu agravamento fica patente com o facto de os «Certificados do Tesouro a subscrever em Outubro vão pagar juros de 6,1 por cento», o nível mais elevado desde que o instrumento foi criado.
E é convicção generalizada nos cidadãos que os «Governos gastam mal mais de metade do dinheiro dos impostos», o que se baseia no facto de ficar muito caro aos portugueses sustentar uma obesa máquina do Estado pejada de inúmeros assessores e consultores inúteis, que em vez de evitarem e solucionarem a crise, a criaram e mantêm em crescente agravamento, com a dívida a aumentar e a ficar mais cara.
Os institutos, as empresas públicas e autárquicas e as fundações que nasceram e cresceram como cogumelos em tempo de Outono, para darem guarida a uma quantidade injustificável de «boys» pagos a preço de ouro, com prémios, carros de alto preço, cartões de crédito sem controlo e impunidade, apesar das dívidas que criam e que o Estado (nossos impostos) tem que suportar, continuam a ser um sugadouro insaciável de recursos financeiros. Apesar da crise, tem sido permitido, descontroladamente, que as «Empresas do Estado violam limites do PEC» não racionalizem a quantidade de quadros «superiores», os seus gastos, o funcionamento da estrutura com vista aos objectivos sociais e à simplicidade e economia, e as benesses dos gestores de topo.
E tudo isto acontece num país onde a Justiça passa ao lado dos políticos e seus cúmplices, coniventes e conluiados, ao contrário de Estados mais eticamente organizados em que a Justiça é igual para todos como, por exemplo, a Islândia onde o «Parlamento islandês processa primeiro-ministro que governava quando país faliu».
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