O relacionamento ponderado e crítico de notícias e outros escritos vindos a público ajudam a ver as realidades de forma mais interessante. Por um lado o «PSD prepara chumbo» ao Orçamento» o que segundo o PS pode trazer uma crise política.
E qual é o mal da crise política? Na realidade temos vivido os últimos anos com um Governo que é uma crise permanente. Pior não pode ser, a não ser para os políticos vampiros, para os ambiciosos por poder e riqueza à custa do orçamento. Estes, no entanto, dispõem de tanto poder sobre o Governo que o pressionaram a «recuar e permitir a acumulação de pensões com salário aos actuais funcionários». Ou será que o recuo terá ocorrido por não ter sido seguida a metodologia «Penar antes de decidir» e ter a decisão ter provindo de um capricho ou uma inspiração onírica do mais poderoso?
Efectivamente, a provar que a crise política vem de trás há a notícia de que «Carrilho diz que não há debate no PS desde que Sócrates é líder». E o debate, sem dúvida, faz falta interna e externamente ao Partido. Como pode o Governo exigir o voto do PSD ou de outro partido que não concorda com o Orçamento? Um voto responsável exige que se esteja de acordo e, para isso, tem que previamente haver debate e negociação por forma a que o documento a votar mereça a concordância dos votantes. Só assim poderá haver voto consciente e responsável.
Por outro lado a crise em que estes últimos governos nos colocaram tem sido evidenciada por notáveis do PS como, entre outros testemunhos, ficou também evidente em «Seguro e Alegre em sintonia ?» e em «António José Seguro. Um Homem no PS».
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Frases de 2024 (30)
Há 3 horas
3 comentários:
É verdade, a crise política não tem grande interesse, a não ser para os que lutam pelos tachos, pelo roubo autorizado, pela corrupção geral, tudo impune devido à leis corruptas e à completa inexistência de democracia. Completa, porque a constituição não considera o princípio número um e imprescindível para a sua existência: o único soberano é o povo, a ele os políticos prestam contas e quase nada pode ser decidido sem a sua aprovação por plebiscito ou por referendo, conforma os casos especificados numa constituição democrática. No entanto, no contexto presente, a crise política implica uma financeira muito maior. Exageradamente maior porque não se gerou nos últimos anos, nem isso seria possível, visto a sua envergadura. Todos os governos desde o do Cavaco e sem excepção para ela contribuíram.
A falta de debate existente nem parece maior que aquela que se verifica nos outros partidos. Raros são os que, como o Seguro ou o do Queijo Limiano ousam divergir da mentalidade «carneriral» em lugar de lutarem pelo que prometeram para serem eleitos.
«Um voto responsável exige que se esteja de acordo e, para isso, tem que previamente haver debate e negociação…» Se não foi discutido no parlamento, não houve debate, pelo que se deduz que o bla-bla-bla nestas condições não passa de mera banha da cobra para convencer desmiolados, convencendo-os a votar nos belfos. Para a conquista do tacho, apenas. Não é o que diz o Cavaco?
Caro Mentiroso,
Obrigado por estes esclarecimentos dos pontos mais significativos do tema. Realmente, há duas ou três ideias simples que permitem compreender tudo o que se passa com os políticos em relação à País.
Uma das ideias está encerrada na parábola O Pedro, o Zé, o André e o resto publicada no blog «Mentira».
Outra verdade é o desconhecimento dos políticos em relação aos factores que condicionam a vida dos portugueses que não fazem parte do bando que um jornalista apelidou de «provincianos deslumbrados», e que podem ser considerados «novos ricos da política».
Um abraço
João
Do Miradouro
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