Notícia do Público informa que Jorge Sampaio disse que «é preciso combater a falta de esperança». Sem dúvida que, como diz um ditado muito antigo, ela deve ser a última coisa a morrer. Mas, para eliminar a falta de esperança, é preciso, como em todos os males, descobrir as causas e combater todos os factores que estão na sua origem.
Pelo muito que tem sido dito e escrito, parece não haver muitas dúvidas sobre quais são os principais factores. Um deles é o abuso da mentira, por parte de governantes que, em vez da adesão pretendida conseguem um afastamento, uma aversão, recalcada que deprime e tira a esperança. Por outro lado, as deficiências da educação, a ausência de capacidades e de valores éticos dificultam o ressurgimento de esperanças bem fundamentadas.
A notícia de que o « Governo admitiu um professor por cada 38 reformados desde 2007» leva a crer que a esperança não encontra terreno propício para se desenvolver.
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