Segundo a Wikipédia, o vocábulo Nação vem do latim natio, de natus (nascido), e significa a reunião de pessoas, geralmente do mesmo grupo étnico, falando o mesmo idioma e tendo os mesmos costumes, formando, assim, um povo, cujos elementos componentes trazem consigo as mesmas características étnicas e se mantêm unidos pelos hábitos, tradições, religião, língua e consciência nacional.
Mas, a rigor, os elementos território, língua, religião, costumes e tradição, por si sós, não constituem o carácter da nação. São requisitos secundários, que se integram na sua formação. O elemento dominante, que se mostra condição subjectiva para a evidência de uma nação assenta no vínculo que une estes indivíduos, determinando entre eles a convicção de um querer viver colectivo. É, assim, a consciência da sua nacionalidade, em virtude da qual se sentem constituindo um organismo ou um agrupamento, distinto de qualquer outro, com vida própria, interesses especiais e necessidades peculiares.
Por outro lado, segundo a mesma fonte, considera-se como imigração o movimento de entrada, com ânimo permanente ou temporário e com a intenção de trabalho e/ou residência, de pessoas ou populações, de um país para outro. Imigrante não é uma profissão. Não se deve confundir a figura do imigrante com a do turista, que ingressa em um país apenas com o intuito de visitá-lo e depois retornar ao seu país natal.
Grandes países, como os EUA, o Canadá, a Austrália, o Brasil, etc, devem o seu desenvolvimento aos imigrantes de diversas origens, alimentando por isso um respeito mútuo em que a generalidade dos emigrantes se foram integrando na Nação que encontraram e assimilaram os seus usos, costumes e idioma (com a dificuldade inerente ao seu nível cultural e preparação escolar. Para a boa inserção dos imigrantes torna-se indispensável o seu desejo de se ambientarem e se tornarem o mais semelhantes possível aos naturais e residentes mais antigos. É próprio da Natureza humana que os naturais não aceitem espontaneamente e sem receios os que são diferentes, o que torna aconselhável o esforço de ambientação dos que chegam.
As atitudes de ostentação da diferença e de vontade de impor as suas próprias tradições e costumes, não são definidoras de imigração, mas de domínio do tipo conquista, colonização, ou outra modalidade semelhante.
A França tem sido palco de rejeições e hostilidades entre naturais e imigrantes que nada favorece os interesses de uns e outros: os franceses precisam do trabalho dos imigrantes e estes precisam de ganhar a sua vida com o seu trabalho, mas há normas que não podem deixar de ser tidas em atenção.
Agora surgem também sinais de que a Alemanha está a sentir um problema parecido.. A chanceler alemã, Merkel diz que a sociedade multicultural falhou na Alemanha. O conceito de “multikulti” e a vivência harmoniosa “lado a lado” com pessoas oriundas de contextos culturais diferentes não está a funcionar no país, que possui uma vasta comunidade de quase quatro milhões de muçulmanos. Os imigrantes não levaram a peito a necessidade de aprender alemão de maneira a terem melhores oportunidades de escolaridade e no mercado de trabalho. Por um lado deve haver uma mais profunda integração dos imigrantes na forma de vivência alemã, por forma a não baixarem a «inteligência média» da sociedade nacional mas, ao mesmo tempo, os alemães terão que aceitar sem resistência que as mesquitas se tornaram parte da sua paisagem social e cultural.
A vida em sociedade, com civismo exige respeito mútuo e a intenção de evitar atritos e conflitos.
Imagem da Net
4 comentários:
Não é por acaso que as sociedades mais multiculturais e mais multiraciais são as mais violentas - caso óbvio do brasil, Africa do Sul e EUA...
As pessoas têm que se começar a mentalizar que a Europa é a terra dos povos europeus e simplesmente não podemos aceitar a invasão a que estamos a ser sujietos, seja em Portugal, seja na Alemanha, seja na França... vai dar buraco e a culpa é dos políticos párias traídores que cá meteram os alienigenas, o povo nativo é que paga.
Razão tem o PNR
Sem dúvida que tal fenómeno é real. As pessoas em geral não têm capacidade de aceitação e de adaptação que permita a paz perfeita entre os diferentes. Mas tais países precisam de mão de obra para trabalhos que os seus cidadãos não querem fazer. Portugal pararia se todos os imigrantes resolvessem sair de repente.
É curioso pensar que, havendo tanto desemprego, haja tanto estrangeiro a trabalhar nas obras e em muitas outras actividades, algumas que não exigem muito esforço, que são bem remuneradas e são limpas cómodas e prestigiadas.
Falta-nos a cultura do trabalho, do método, da dedicação, do cumprimento de regras, da produtividade, da seriedade. E sem o desenvolvimento de civismo e destas qualidades, não poderemos ir longe, nem dispensar os imigrantes.
Os políticos têm o dever de organizar o Ensino, a Justiça, a sociedade em geral para o trabalho honesto. O povo é capaz de se adaptar a isso, como se vê nos países civilizados onde temos emigrantes. Falta-nos capacidade de chefia em todos os degraus da hierarquia.
Cumprimentos
João
Do Miradouro
O que se passa om a Alemanha é radicalmente diferente do que aconteceu em França.
Foram os franceses que se deslocaram à Algéria para convidar ou recrutar operários para as suas fábricas de automóveis. Construíram-lhes bairros novos inteiros, cidadelas junto às fábricas. Como o país do norte de África até havia ainda pouco tinha sido colónia francesa, os novos operários falavam todos francês e conheciam bem os costumes dos franceses.
Na década de 1980, a produção dessas fábricas diminuiu enormemente e uma a uma deixaram de exportar par o o maior consumidos mundial, os EUA. Hoje exportam quase exclusivamente para os seus territórios ultramarinos (os DOMTOM), as suas ex-colónias e para alguns países mais miseráveis, como Portugal. As fábricas foram obrigadas a despedir a sua mão-de-obra. Sem dinheiro nem recursos, apenas com a escola garantida para os filhos, os edifícios das cidadelas degradaram-se ao extremo e a falta de meios de sobrevivência tornou-se num berço de crime.
Os filhos e os netos dos ex-operários, obrigados a uma miséria que lhes foi imposta pelos governos franceses de direita, sobretudo os do Jacques Chirac e do seu partido, jamais perdoaram à França o que elas fez aos seus pais e avós. A maioria são revoltados e têm razão para o ser.
Isto é a fonte da maioria dos distúrbios que têm tido lugar em França, mas é completamente diferente do que se passa na Alemanha e noutros países mais recentemente, cuja imigração não só é mais recente como tem outras origens, são muito mais selvagens que os algerianos, exigem o que os outros nunca exigiram e pretende colonizar os países que os recebem.
A Suíça evitou estes problemas, acordou o tratado de Schengen, mas apenas para europeus e não aceita outros imigrantes salvo refugiados. Após investigação de cada caso, se se chega à conclusão de que a alegação de refugiado é falsa, empandeira-os, expulsando-os para os seus países de origem ou de onde lhes chegaram. Teve recentemente um problema com os ciganos da Roménia, que foram acampar na parte oriental do país, mas também o resolveu.
Sobre este assunto:
http://leaopelado.blogspot.com/2010/07/o-nascimento-e-subida-do-racismo-em.html
http://leaopelado.blogspot.com/2010/08/colonizados-no-seu-proprio-pais.html
Há mais...
DOMTOM = Domaines et territoires d'outre-mer.
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