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sexta-feira, 19 de abril de 2019

NATALIDADE, TRABALHO E IMIGRAÇÃO

Natalidade, trabalho e imigração
DIABO nº 2207 de 19-04-2019, pág 16

A par da teoria do género, das instituições intituladas autoridade, observatório, polícia, da república familiar, acentuou-se agora a apologia do controlo da natalidade ou, pelo contrário, do seu aumento. Como em tudo o mais, cada um destes factores sociais, deve ser bem ponderado, com profunda análise das suas implicações definindo vantagens e inconvenientes, face ao resultado desejado.

Em Portugal tem sido referido o factor “força de trabalho muito fraca” devido à baixa natalidade e ao envelhecimento da população, tendo atrás de nós, na Europa, a Alemanha, com população mais envelhecida. Mas a força de trabalho na nossa economia poderá ser bem acrescida se forem libertados os deputados que temos a mais e aumentam os gastos públicos sem notável compensação e se forem dispensados muitos dos ocupantes dos gabinetes do Governo e de instituições públicas, como assessores, adjuntos, técnicos especialistas, secretárias pessoais, técnicos administrativos, etc. os quais em empresas privadas bem geridas poderão dar melhor contributo para o desenvolvimento do País.

Mas o governo parece mais esperançado no aumento da natalidade e, enquanto ela não se traduzir em aumento na força de trabalho, se recorra à imigração, mas esta exige um controlo muito apurado das qualidades e competências e dos apoios às condições de vida. Há por aí estrangeiros, principalmente romenos a receber subsídio por cada elemento da família o que permite bom recheio de casa, mas de que não resulta actividade económica rentável para o fisco. Além de que os adolescentes, inactivos, como “a ociosidade é mãe de todos os vícios”, se entregam a actividades ilegais, por vezes em grupos dos quais até alguns têm sido exportados para actuar no estrangeiro integrados em movimentos bem conhecidos.

Para evitar o descaminho da juventude excessiva, a “África (e a Ásia) vão começar a ‘falar seriamente’ sobre planeamento familiar”. E isto é indispensável para os países poderem desenvolver-se, “porque os recursos são insuficientes para gerir ‘o tsunami de juventude’”.

É imperioso que as sociedades encarem este problema de forma bem ponderada, porque envolve implicações de natureza religiosa, aspectos sociais de tradições e mentalidades que desaconselham decisões apressadas e insustentáveis. Estes problemas devem analisados e debatidos, ponderadamente, para fazer face aos milhões de pessoas que chegam ao mercado de trabalho e não conseguem emprego.

Para tratamento dos idosos, como é de tradição, se as famílias tiverem recursos para providenciar educação de dois filhos e eles forem bem-sucedidos na vida, poderão assumir eficazmente essa função, não sendo necessária maior quantidade de filhos. Mas ter meia dúzia de filhos, não tendo recursos para lhes garantir educação, aumenta o risco de não obterem trabalho, ficarem a viver na dependência da família ou de “alguém” e serem aliciados por organizações terroristas, algumas muito citadas nos jornais.

Será aconselhável que a UE e a União Africana preparem aliança bem estruturada que permita receber e controlar «migrações legais e seguras». Por outro lado, convém aconselhar indústrias e outras actividades para se instalarem em África para a desenvolver e dar trabalho a africanos. Quanto aos que venham para a Europa convém que o façam de forma legal, tragam meios de sobrevivência e possam contribuir para melhorar as economias dos países de acolhimento.

Voltando à falta de força de trabalho nacional, e não querendo simplificar a máquina administrativa, reduzindo fortemente os seus efectivos, e querendo recorrer a trabalhadores africanos, é recomendável que se tenham em consideração os cuidados no parágrafo anterior, em ambiente de reciprocidade de respeito pelas pessoas quanto a raça, religião e tradições pessoais, devendo, no entanto, as normas sociais dominantes ser as da tradição local. ■

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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Nação e imigração

Segundo a Wikipédia, o vocábulo Nação vem do latim natio, de natus (nascido), e significa a reunião de pessoas, geralmente do mesmo grupo étnico, falando o mesmo idioma e tendo os mesmos costumes, formando, assim, um povo, cujos elementos componentes trazem consigo as mesmas características étnicas e se mantêm unidos pelos hábitos, tradições, religião, língua e consciência nacional.

Mas, a rigor, os elementos território, língua, religião, costumes e tradição, por si sós, não constituem o carácter da nação. São requisitos secundários, que se integram na sua formação. O elemento dominante, que se mostra condição subjectiva para a evidência de uma nação assenta no vínculo que une estes indivíduos, determinando entre eles a convicção de um querer viver colectivo. É, assim, a consciência da sua nacionalidade, em virtude da qual se sentem constituindo um organismo ou um agrupamento, distinto de qualquer outro, com vida própria, interesses especiais e necessidades peculiares.

Por outro lado, segundo a mesma fonte, considera-se como imigração o movimento de entrada, com ânimo permanente ou temporário e com a intenção de trabalho e/ou residência, de pessoas ou populações, de um país para outro. Imigrante não é uma profissão. Não se deve confundir a figura do imigrante com a do turista, que ingressa em um país apenas com o intuito de visitá-lo e depois retornar ao seu país natal.

Grandes países, como os EUA, o Canadá, a Austrália, o Brasil, etc, devem o seu desenvolvimento aos imigrantes de diversas origens, alimentando por isso um respeito mútuo em que a generalidade dos emigrantes se foram integrando na Nação que encontraram e assimilaram os seus usos, costumes e idioma (com a dificuldade inerente ao seu nível cultural e preparação escolar. Para a boa inserção dos imigrantes torna-se indispensável o seu desejo de se ambientarem e se tornarem o mais semelhantes possível aos naturais e residentes mais antigos. É próprio da Natureza humana que os naturais não aceitem espontaneamente e sem receios os que são diferentes, o que torna aconselhável o esforço de ambientação dos que chegam.

As atitudes de ostentação da diferença e de vontade de impor as suas próprias tradições e costumes, não são definidoras de imigração, mas de domínio do tipo conquista, colonização, ou outra modalidade semelhante.

A França tem sido palco de rejeições e hostilidades entre naturais e imigrantes que nada favorece os interesses de uns e outros: os franceses precisam do trabalho dos imigrantes e estes precisam de ganhar a sua vida com o seu trabalho, mas há normas que não podem deixar de ser tidas em atenção.

Agora surgem também sinais de que a Alemanha está a sentir um problema parecido.. A chanceler alemã, Merkel diz que a sociedade multicultural falhou na Alemanha. O conceito de “multikulti” e a vivência harmoniosa “lado a lado” com pessoas oriundas de contextos culturais diferentes não está a funcionar no país, que possui uma vasta comunidade de quase quatro milhões de muçulmanos. Os imigrantes não levaram a peito a necessidade de aprender alemão de maneira a terem melhores oportunidades de escolaridade e no mercado de trabalho. Por um lado deve haver uma mais profunda integração dos imigrantes na forma de vivência alemã, por forma a não baixarem a «inteligência média» da sociedade nacional mas, ao mesmo tempo, os alemães terão que aceitar sem resistência que as mesquitas se tornaram parte da sua paisagem social e cultural.

A vida em sociedade, com civismo exige respeito mútuo e a intenção de evitar atritos e conflitos.

Imagem da Net

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domingo, 2 de agosto de 2009

Demografia e futuro do Ocidente

Em relação ao post «Europa muçulmana em poucas décadas» recebi várias reacções, sendo a mais curiosa focada no aspecto religioso, na «guerra» de religiões, em que uma católica fervorosa, depois de falar com o pároco, disse que o Senhor nos salvará.

Porém o que me levou a publicar o post foi o problema demográfico do qual decorrem aspectos sociais, culturais e obviamente religiosos. Parece que nos tempos actuais, poucas pessoas, por livre vontade e sem lavagens ao cérebro, arriscariam a vida numa batalha movida por rivalidade religiosa. Pode no entanto esta ser utilizada tendenciosamente para ocultar interesses materialistas ou financeiros ligados a energias ou outros bens valiosos.

Mas o tema,
que parece ser fundamentalmente demográfico e afectar todo o Ocidente (o post referido citava a Europa baseado num vídeo mais focado na França), surge hoje no artigo seguinte que traz para Portugal tal preocupação sobre o futuro da nossa entidade social. Eis o artigo do Jornal de Notícias.

Portugueses em extinção?

Crescimento ínfimo da taxa de natalidade não chega para atenuar declínio da população nacional. Se a tendência não for invertida, estará Portugal condenado a morrer de velhice?

JN. 090802. 00h24m. ELMANO MADAIL

Os portugueses estão a fazer mais filhos. Mas não muitos; na verdade, o investimento nesse exercício é tão diminuto que não chega para repor as gerações.

A população portuguesa registou em 2007 - e pela primeira vez desde 1918 - um saldo natural negativo, de 0,01%. O que significa que morreram mais pessoas (103.512) do que aquelas que nasceram (102.492). A taxa de natalidade foi, nesse ano, de 9,7 nados vivos por mil habitantes, quando a de óbitos chegou aos 9,8 por mil. No ano passado, porém, vislumbrou-se um indício, ainda que ténue, de recuperação: segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos a 2008, o país conseguiu uma saldo natural positivo de 314 pessoas. Não é muito, apenas uma trémula luzerna ao fundo do túnel sem retorno em que Portugal se pode converter, como um rectângulo vacante, à semelhança, aliás, da Europa quase toda - continente que se arrisca a ficar, definitivamente, velho, gordo e pouco imaginativo, condenado à morte lenta por falta de sangue novo.

Desde 2003 que o Governo tenta implementar programas de incentivo à natalidade, e ainda esta semana José Sócrates, na recandidatura a primeiro-ministro, apresentou a proposta, inclusa no programa eleitoral do PS, de criar um subsídio de 200 euros para cada criança nascida em Portugal. Mesmo que a implementação da medida gerasse bebés imediatos, já seia tarde para evitar as consequências nefastas que se repercutirão daqui a uma geração. Nessa altura, se a tendência refractária ao crescimento populacional não sofrer alterações, que Portugal teremos? Que paisagem humana será expectável em 2035? Estarão os portugueses em vias de extinção?

A taxa de natalidade em Portugal aumentou, mas não o suficiente para grandes exaltações. Em 2008, registaram-se mais dois mil nascimentos do que em 2007. Se é certo que é a primeira subida da taxa de natalidade registada em cinco anos, também é verdade que não servirá para atenuar o declínio que se verificou até 2007, um ano particularmente negro em que a natalidade diminuiu (a taxa atingiu, pela primeira vez, um saldo negativo de menos 0,01 por cento). O inédito, e a preocupação que deveria comportar, é sublinhado pelos especialistas: "É surpreendente esta evolução em tão pouco tempo. Durante toda a História da Humanidade, houve uma taxa de fecundidade próxima da natural em todo o Mundo", garante Maria Norberta Amorim, catedrática da Universidade do Minho (UM).

E com toda a propriedade. Pioneira em estudos no âmbito da Demografia Histórica, a coordenadora do Núcleo de Estudos de População e Sociedade da UM dedicou grande parte da sua investigação à análise dos comportamentos demográficos dos últimos 400 anos, e concluiu que uma situação assim "existe na Europa apenas desde o século XX - embora se tenha verificado na França com 100 anos de antecedência por a contracepção ter entrado ali primeiro -, mas foram milénios sem que isto acontecesse", afirma. Por isso é que, na sua perspectiva, "a evolução mais significativa da História da Humanidade, em termos de alteração do quotidiano, foi no campo da fecundidade".

A sê-lo, deve-se a uma nova compostura da mulher jovem essa revolução silenciosa do quotidiano. Para Maria Filomena Mendes, presidente da Associação Portuguesa de Demografia, o fenómeno da baixa natalidade deve-se ao "aumento da participação da mulher no mercado de trabalho e a aspiração a uma carreira profissional bem sucedida, ao prolongamento da educação e ao duplo fardo que para elas implica trabalhar no mercado laboral e em casa, associados ao aumento da precariedade, tanto laboral como dos relacionamentos".

Acresce, ainda, segundo Maria José Moreira, "um adiamento progressivo da natalidade. Vários estudos mostram que há uma diferença entre o número de filhos que as mulheres gostariam de ter e aqueles que efectivamente têm. Um deles, publicado em Maio, diz que mais de metade das jovens entre os 18 e os 24 anos gostaria de ter três ou mais filhos, e um quarto das mulheres até aos 30 anos apreciaria ter quatro ou mais; todavia, acabam por ter só um ou dois, quando não nenhum", afirma Maria José Moreira, investigadora do Centro de Estudos de População, Economia e Sociedade, da Universidade do Porto, e professora no Instituto Politécnico de Castelo Branco. "Por outro lado", refere, "mudou a concepção do que é ter um filho: os pais temem não ser capazes de dar ao filho o que julgam ser as suas necessidades, tanto do ponto de vista afectivo como material". Daqui resulta a ausência da renovação de gerações, só possível com 2,1 crianças por mulher..

O desfalque de recursos humanos deve-se também, portanto, a um certo aumento do nível de qualidade de vida e ao temor de que a sua manutenção não seja comportável com mais uma boca para alimentar. E, no entanto, essa estratégia não é nova; todavia, os seus efeitos, agora, são muito diversos. "Nos séculos anteriores, todos os comportamentos das estratégias de reprodução estavam condicionados a uma fecundidade próxima da natural. Por exemplo, se uma família rural tinha propriedades e pretendia manter o estatuto e o património nas gerações seguintes, tinha de ponderar o momento do casamento, que se considerava definitivo. Assim, a estratégia passava por um casamento tardio - pelo que havia muitos solteiros, freiras e sacerdotes -, para evitar uma grande repartição da propriedade e obstar a uma regressão patrimonial na geração seguinte, porque se uma mulher casasse cedo, com 15 anos, dado o ritmo de nascimento de dois em dois anos, poderia vir a ter 10 ou mais filhos", explica Amorim.
A docente não deixa de manifestar, porém, a sua surpresa, quando compara a época actual, denominada pós-industrial e de celebrada abundância, com a fecundida da sociedade de há século e meio: "Nessa altura, na passagem de uma sociedade rural para uma que se vai industrializando, há um aumento da fecundidade, porque no mundo rural as mulheres amamentavam os filhos, o que era impeditivo de nova gravidez, e quando começaram a trabalhar, entregavam os filhos às amas, engravidando mais vezes, pelo que se deu uma explosão demográfica na transição do século XIX para o século XX. E, ainda hoje, a zona do Norte de Portugal é a mais jovem da Europa (com Felgueiras à cabeça)".

Será, pois, por comparação com o passado mais pou menos remoto e glorioso de Portugal que Amorim exprime grande inquietação face ao futuro do país, não só no plano económico - como será possível sustentar as reformas quando a população beneficiária for maior do que a contribuinte? - mas de forma mais lata. "É na juventude é que está a criatividade, a força, e uma população mais envelhecida terá mais difificuldades de afirmação", diz, sublinhando que "sempre que houve um excedente populacional, deu-se um salto evolutivo. Os Descobrimentos (séculos XV-XVI), por exemplo, devem-se em larga medida à força reprodutiva dos portugueses do Norte do país".

Parece que a salvação radica na mobilidade populacional, designadamente a injecção de sangue novo por via da imigração. De resto, os nascimentos de bebés de mães estrangeiras representam, já, mais de 9,5% da taxa de natalidade nacional. Mas, para equilibrar o saldo natural, será necessário muito mais. O que pode não acontecer. Por um lado, porque a crise económica e o atraso efectivo de Portugal face à maioria dos países europeus o coloca como pouco atractivo. As estimativas da população residente no ano passado, publicadas INE, mostram que o número de residentes que, em 2008, optou por abandonar o país mais do que duplicou em relação aos valores de 2001. Face à taxa de desemprego de 8,9% (dados oficiais do INE, relativos ao primeiro trimestre), 20357 pessoas decidiram abandonar o país para viver e trabalhar no exterior em 2008, mais de 10 mil do que há quatro anos.

Por outro lado, as zonas de origem dos imigrantes estão a padecer também, elas próprias, do envelhecimento populacional a par da melhoria de qualidade de vida, como é o caso dos países asiáticos. "Até meados deste século, a população mundial continuará a crescer, mas depois deverá diminuir. Portanto, até que ponto é que essas comunidades continuarão a ter a capacidade de fornecer gente? Porque a tendência já é, com tempos diferentes e ritmos diversos, uma progressiva diminuição do ritmo de natalidade. Na China, por exemplo, já começa a ser problemático", assinala Moreira.

Afinal, foi o que aconteceu a Portugal noutra época: "Nos anos de 1960, a Europa também precisou de mão-de-obra para fazer face às necessidades geradas por um grande crescimento económico. Só que, nessa altura, o Sul do continente, e designadamente Portugal, constituía a reserva demográfica da Europa. Ora, hoje, isso já não acontece, bem pelo contrário: não só temos a diminuição da natalidade, como já não conseguimos atrair gente".

Nestas condições, é natural os governos tentarem encontrar soluções domésticas que estimule a vontade reprodutiva dos governados. No entanto, tudo se conjuga para contrariar esse ensejo. Desde logo, a crise mundial que se instalou, e que tardará, segundo as previsões dos organismos internacionais, e até do Banco de Portugal, a deixar Portugal mais do que noutrsas paragens.

Por ocasião do 1.º Congresso Nacional da Maternidade, que decorreu em Março último em Lisboa, alguns dos especialistas cogitaram que a ligeira subida da taxa de natalidade registada em 2008 é "uma tendência que não vai continuar em 2009 devido à crise económica".

A alto-comissária da Saúde, Maria do Céu Machado, justificou o prognóstico reservado: "Sejam quais forem as políticas de incentivo à natalidade é preciso que, sobretudo, os casais jovens tenham uma certa segurança no trabalho", disse. "Os filhos são desejados mas também programados, e não me parece que este seja um ano muito propício para ter filhos", acrescentou a pediatra.

Sucede, porém, que por mais generosos que sejam os apoios à natalidade - e se em Portugal, o PS propõe, para a próxima legislatura, um subsídio de 200 euros a cada para criança, a depositar numa conta a prazo até aos 18 anos, em Espanha o Governo atribui 2500 euros... -, as medidas, neste campo específico, não costumam ter efeitos imediatos. É que, tipicamente, a gestação das crias humanas demora nove meses; e as gerações uma quarto de século a afirmar-se. Ora, nestas condições, se hoje somos poucos, amanhã seremos menos. E, quem sabe, se um dia não estaremos, como referia o economista João César das Neves à Focus, "em vias de extinção enquanto entidade social"?

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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Europa muçulmana em poucas décadas

O vídeo é muito esclarecedor. No post «Que futuro teremos?», foi feita uma ligeira referência ao que aqui se diz acerca do futuro da Europa. Mas os políticos actualmente no Poder ainda não se aperceberam disso e estão a arriscar o futuro das próximas gerações, ao distribuírem preservativos nas escolas e ao financiarem o aborto (Interrupção voluntária da gravidez).
Será que, em vez de nos governarem, estão a fazer o jogo dos muçulmanos?

Isto merece ser devidamente meditado.

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sábado, 9 de maio de 2009

Desemprego, trabalho, imigração

No jornal de Notícias de hoje vem a notícia "Onde estão os desempregados?". que nos deixa perplexos pois, dando crédito à Comunicação Social, não será difícil encontrá-los nas filas dos centros de emprego a inscreverem-se para obtenção de trabalho, e nos CTT a enviarem cartas de resposta aos anúncios que vão aparecendo a pedir trabalhadores.

Mas, lendo a notícia, fica a saber-se que o grupo A. Silva Matos precisa de mais 80 operários especializados em metalomecânica e está com dificuldades em conseguir encontrar para já 15, entre serralheiros e soldadores.

Silva Matos, presidente do grupo empresarial com o mesmo nome, sediado em Sever do Vouga disse que "Este país não é composto só por desgraças e tem ainda uns loucos que resolvem transformar ameaças em oportunidades". Ao dizer isto está em consonância com o Primeiro-ministro que elogia quem arrisca em tempo de crise. Mas o caso de Silva Matos mostra que não há condições para um empresário «louco» arriscar porque a empresa é composta não só pelo capital e pela gestão, mas também e principalmente pelos operários, pela mão de obra competente e dedicada às suas tarefas.

Parece haver acentuada falta de vontade de trabalhar, agravada, provavelmente, por subsídios de desemprego mal aplicados e sem controlo, pelo que estamos a caminhar para ter apenas trabalhadores imigrantes enquanto os autóctones vivem por conta do Estado!!! Os responsáveis por este sector, a nível estatal, devem analisar cuidadosamente o problema e a complexidade dos factores que o condicionam, a fim de serem definidas medidas justas tendo em vista os interesses nacionais e a justiça social, que tem que basear-se numa economia saudável, mesmo que o ministro da Economia tenha de fazer muita publicidade a papas vitalizadoras e fazer consumo delas.

Curiosamente, segundo o Governo, no ano passado, o mercado de trabalho tinha condições para absorver 8600 novos trabalhadores de países fora da UE. Mas esta “quota não foi preenchida”, diz o secretário-geral da UGT, João Proença. Não deixa de ser curioso que, havendo tanto desemprego, sejam necessários tantos imigrantes.

O que se passa com os portugueses na sua maneira de enfrentar a necessidade de ganhar a vida dignamente? Que estudos são feitos para compreender o fenómeno e adoptar soluções justas e eficazes?

Entretanto, políticos mais mediáticos entretêm-se, com palavras ligeiras e sem argumentos convincentes, a falar de cortar na entrada de imigrantes, como a polémica entre Rangel e Basílio Horta e a infeliz intervenção de Manuel Pinho na publicitação de papas de uma farinha alimentícia da sua predilecção.

Precisamos de estudiosos ( e nas universidades devem abundar) que esclareçam a questão e apontem para as modalidades possíveis para uma solução válida a decidir pelos governantes e a implantar com inteligência e firmeza tendo por objectivo a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar dos portugueses.

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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Imigrantes. É preciso compreender

Dizem as notícias que em 2006 entraram mais 50% de imigrantes do que no ano anterior.É certo que entretanto saíram muitos mas, mesmo assim, o saldo foi positivo.

O que custa a compreender é que, havendo tanto desemprego, como é que esta gente encontra trabalho? E se os imigrantes encontram, porque é que os nossos desempregados não ocupam esses postos?

Aparecem pontualmente informações que ajudam a ver melhor, mas sem ir ao fundo do problema. Uma licenciada estava há seis anos à espera de encontrar emprego compatível com as suas habilitações. Não sei se ainda está à espera, mas como, entretanto, há seis anos de novos licenciados, com informação mais fresca e actualizada, as perspectivas não lhe são favoráveis. Quem quer ganhar a vida com o trabalho, não pode cingir-se a emprego compatível com o canudo que obteve. Há imigrantes licenciados que vêm para serventes de pedreiro até encontrar ocupação mais consentânea com as suas habilitações.

E consta que existe um outro factor que é o da remuneração, dando as empresas preferência a imigrantes, geralmente com boas habilitações e que se sujeitam a receber salários muito baixos que os nacionais não aceitam.

Mas que o assunto carece de racionalidade, parece indiscutível. Existem necessidades de mão-de-obra e há desempregados que não querem trabalhar, deixando os postos de trabalho serem ocupados por imigrantes. E alguns postos de trabalho até são aliciantes, como os de telefonistas, relações com clientes, angariação de novos clientes, etc. Será que preferem o subsídio que, embora inferior a um salário, compensa não ter obrigações de horário e de cumprir tarefas?

Mas mais grave é o caso dos imigrantes que não vêm trabalhar e se dedicam à mendicidade directa ou disfarçada, à prostituição e a outras actividades ilícitas. Quanto a estes, a entrada devia ser condicionada à capacidade do próprio sustento e à contribuição para a actividade económica do País. Há países que se desenvolveram com o trabalho de imigrantes, como EUA, Canadá, Austrália, por exemplo, e que continuam a condicionar a admissão da imigração às suas necessidades de mão-de-obra e de técnicos das várias especialidades.

Enfim, um tema complexo que merece ser bem estudado tendo sempre em conta os direitos humanos e os interesses do País.

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quarta-feira, 23 de julho de 2008

Racismo entre ciganos e africanos

Uma transcrição que merece leitura cuidada e reflexão serena sobre a situação no País.

Continuem a dar coisas aos coitadinhos
Por Mário Crespo, no JN

O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter.

"Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..." Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos autodesalojados da Quinta da Fonte. A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias.

Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado.

Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência.

A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul.

É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos".

Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade. O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário.

Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos." A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e autodenominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil. Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala.

Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências sócio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor.

NOTA: E muitos dos agentes não conseguem ter plasma, DVD e aparelhagem nem TV e play station no quarto dos filhos. E têm de pagar centenas de euros de renda, à qual não podem fugir para não terem ordem de despejo.

Na generalidade, os portugueses não são racistas. São pessoas aptas a conviver com qualquer tipo de pessoa, com qualquer cor de pele.

Os electrodomésticos, modernos e custosos referidos no texto não se coadunam com a capacidade de compra de quem recebe subsídio de inserção e exige uma casa gratuita. O artigo coloca estes aspectos em confronto para meditação.

Este fenómeno mostra que os portugueses estão a ser colonizados pelos imigrantes, sendo alguns demasiado exploradores e exigentes, ganhando muito dinheiro na economia paralela, tráfico de droga, vendendo produtos contrafeitos e usando de métodos ilegais de extorsão.
Este tema já foi referido no post «Pela paz em bairros difíceis»

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terça-feira, 22 de julho de 2008

Todos diferentes, quase todos iguais

Transcrição de textos recebidos por e-mail, acerca de ciganos e de bairros sociais que vem dar profundidade ao tema abordado no post «Pela paz em bairros difíceis»

Todos diferentes, quase todos iguais

No Verão de 1996, uns tantos habitantes de Oleiros, Vila Verde, expulsaram, com modos pouco civilizados, os ciganos que ali viviam em barracas. Se bem recordo, a história provocou um estardalhaço danado. A parcela do país que tem voz nos média descobriu num ápice o fenómeno subjacente aos incidentes e, sem surpresas, indignou-se. Não houve complacência com a origem social dos membros das milícias, ou com a circunstância da comunidade cigana de Oleiros recusar em larga medida qualquer esforço de integração excepto, para alguns dos seus elementos, a integração resultante do tráfico de droga.

Talvez não houvesse complacência possível. Os actos contra os ciganos do Minho presumiam que a transacção de estupefacientes, a construção clandestina e a carência de boas maneiras são atributos exclusivos da etnia em causa. Sucede que não são, e o luminoso deputado do PS que, à época, teorizou que "o traficante lusitano [leia-se branco] não perturba o meio rural" apenas contribuiu para refinar a estupidez de tudo aquilo. E aquilo, na opinião das boas consciências e provavelmente na verdade, foi uma manifestação racista, agravada pela indiferença ou colaboração das autoridades.

A maçada é que as boas consciências são voláteis e a verdade descartável. Embora muito mais violentos que os de 1996, os episódios recentes num bairro camarário de Loures, onde, após tiroteio, ciganos acabaram corridos das suas casas por vizinhos pretos, não têm, pelos vistos, vestígios de racismo. Ao que li, parece que o recurso ao conceito não resolve nada (em Oleiros resolveu?). Também parece que a polícia não é para ali chamada (em Oleiros exigiam-na com urgência). Perceba-se a distinção: se descendentes de rústicos minhotos maltratam o cigano à mão, a culpa é dos minhotos; se descendentes de cabo-verdianos espantam o cigano a tiro, a culpa é do planeamento urbano, dos guetos, da pobreza, da desigualdade, do capitalismo, da sociedade, minha e, não pense que escapa, sua. Um caso pedia firmeza, o outro pede sociologia. Sociologia e delírios.

Compreende-se. Olhar a realidade da Quinta da Fonte implicaria abalar inúmeros mitos que consolam almas e fundamentam políticas. Primeiro, o mito do "multiculturalismo", de acordo com o qual a humanidade em peso nasceu para se amar e, não fora a apetência discriminatória de alguns "caucasianos" desagradáveis, amar-se-ia sem descanso. Depois, o mito da superioridade moral do pobre, que faz dele uma óptima vítima mas um embaraçoso agressor. Por fim, o mito da habitação dita social, que leva as autarquias a distribuir casas gratuitas a pretexto da "solidariedade" e a troco de votos.

Este amável paternalismo fomenta o exacto caldo que está na origem dos acontecimentos de Loures. De uma retorcida maneira, a culpa é mesmo da sociedade, que enche certas pessoas de direitos e isenta-as de deveres, condenando-as, no mínimo, a uma existência humilhante e desumana. No máximo, empurra-as para a balbúrdia criminosa que é moeda corrente em bairros assim.

À hora em que escrevo, a Quinta da Fonte prossegue o seu quotidiano particular, agora com predominância da população preta, que empunha armas e jura não permitir o regresso dos ciganos. Com o respectivo arsenal bélico guardado nos carros, os ciganos acampam à porta da Câmara de Loures, a queixarem-se de plasmas roubados e a reclamarem residência em local da sua predilecção. Nenhum dos participantes na batalha do passado fim-de-semana ficou detido. Nenhum perdeu os subsídios com que o Estado lhes recompensa a conduta. A governadora civil de Lisboa encerrou o assunto com o anúncio de "estratégias de paz": uma marcha colectiva e a pintura de um mural. De facto, o principal problema da Quinta da Fonte não é o racismo.

Alberto Gonçalves

Comentário

Há uns tempos correu na Net um texto, vindo da Austrália, em que um governante local - julgo que o 1.º Ministro - dizia que todos eram bem vindos à Austrália desde que se adaptassem às leis em vigor e às regras democráticas.
Quem não o quisesse fazer era livre de partir.
Porque será que cá em Portugal não se faz o mesmo?
Ou, pelo menos, algo parecido?
A lei não é - supostamente - igual para todos?

ARS

NOTA: A referência à Austrália corresponde a notícias recentes. Mas também os EUA remetem para as suas terras de origem, suas ou dos seus pais, os imigrantes que não se adaptam às normas sociais locais. Os Açores receberam muitos descendentes de emigrantes nos EUA, alguns sem terem conhecidos nas ilhas e mal falando português. Portugal tem recebido muita gente que não vem contribuir com o seu trabalho para a economia portuguesa, mas apenas vem mendigar e entregar-se a actividades indesejadas.
Estamos perante um assunto que bem merece ser abordado sem paixões e com a máxima isenção, humanidade e realismo. Às vezes a caridade gera injustiças. Talvez aqui se deva aplicar a justiça referida na parábola dos talentos na Bíblia (Mateus 25, 14-29 e Lucas 19, 12-26)

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terça-feira, 29 de abril de 2008

Imigração, solidariedade, xenofobia

Há grandes estados que foram criados e desenvolvidos com base a imigração. Mas como as relações internacionais primam pelo interesse, ambição e o egoísmo, esses estados, a partir de certo grau de desenvolvimento, controlam apertadamente as entradas de forma a admitirem apenas os imigrantes que tragam mais valias e não transportem consigo problemas indesejáveis.

Este é um tema que se presta a reflexão e a opiniões divergentes conforme o ponto de vista em que os comentadores se situem.

Transcreve-se a seguir um discurso do PM australiano e uma notícia sobre a posição do MNE italiano acerca de imigrantes indesejados. Se alguns argumentos por eles apresentados podem ser considerados válidos, outros não o são tanto.

Ficam aqui à consideração dos visitantes e dos comentadores, e acrescenta-se uma lista de links de posts já aqui colocados, para leitura dos mais interessados por esta problemática.


Discurso do 1º Ministro Australiano à comunidade Muçulmana
(recebido por e-mail)

Aos Muçulmanos que querem viver de acordo com a lei do Sharia Islâmico foi-lhes dito muito recentemente para deixarem a Austrália, no âmbito das medidas de segurança tomadas para continuar a fazer face aos eventuais ataques terroristas.

Aparentemente, o Primeiro Ministro John Howard chocou alguns muçulmanos australianos declarando que apoiava agências-espias encarregadas de supervisionar as mesquitas da nação. Citação:

OS IMIGRANTES NÃO-AUSTRALIANOS, DEVEM ADAPTAR-SE. É pegar ou largar ! Estou
cansado de saber que esta nação se inquieta ao ofendermos certos indivíduos ou a sua cultura. Desde os ataques terroristas em Bali, assistimos a uma subida de patriotismo na maioria do Australianos.

A nossa cultura está desenvolvida desde há mais de dois séculos de lutas, de habilidade e de vitórias de milhões de homens e mulheres que procuraram a liberdade.

A nossa língua oficial é o Inglês; não é o Espanhol, o Libanês, o Árabe, o Chinês, o Japonês, ou qualquer outra língua. Por conseguinte, se desejam fazer parte da nossa sociedade, aprendam a nossa língua!'

A maior parte do Australianos crê em Deus. Não se trata de uma obrigação cristã, de influência da direita ou pressão política, mas é um facto, porque homens e mulheres fundaram esta nação sobre princípios cristãos, e isso é ensinado oficialmente. É perfeitamente adequado afixá-lo sobre os muros das nossas escolas. Se Deus vos ofende, sugiro-vos então que encarem outra parte do mundo como o vosso país de acolhimento, porque Deus faz parte da nossa cultura.
Nós aceitaremos as vossas crenças sem fazer perguntas. Tudo o que vos pedimos é que aceitem as nossas e vivam em harmonia e em paz connosco.

ESTE É O NOSSO PAÍS, A NOSSA TERRA, E O NOSSO ESTILO DE VIDA'. E oferecemo-vos a oportunidade de aproveitar tudo isto. Mas se vocês têm muitas razões de queixa, se estão fartos da nossa bandeira, do nosso compromisso, das nossas crenças cristãs, ou do nosso estilo de vida, incentivo-os fortemente a tirarem partido de uma outra grande liberdade australiana: O DIREITO de PARTIR. Se não são felizes aqui, então PARTAM.

Não vos forçamos a vir para aqui. Vocês pediram para vir para cá. Então, aceitem o país que vos aceitou.

Frattini propõe expulsão de estrangeiros

O comissário europeu para a Justiça cessante e futuro ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Franco Frattini, propôs ontem expulsar os estrangeiros que não disponham de um rendimento mínimo para viver em Itália.

"É preciso votar uma lei que estabeleça um tecto mínimo abaixo do qual os estrangeiros não podem viver no nosso país mais de 90 dias", afirmou Frattini numa entrevista ao jornal de direita "Il Giornale", propriedade da família Berlusconi.

"Bastaria assumir os critérios" do Instituto de estatísticas italiano sobre a pobreza (Istat), explicou. "Aqueles que ultrapassassem estes parâmetros poderiam ficar, enquanto aqueles que não dispõem do rendimento mínimo deveriam ser enviados para o país de origem", adiantou.

Segundo o Istat, o limite de pobreza em 2006 era de 970,34 euros por mês para uma família de duas pessoas.

Fratini também defendeu que os estrangeiros que cometam um delito em Itália sejam julgados, condenados e depois expulsos do país.

"Eles devem cumprir a pena no país de origem. Não é justo que fiquem nas nossas prisões de cinco estrelas que custam muito dinheiro aos contribuintes", disse.

A direita italiana fez da segurança um cavalo de batalha eleitoral e acusou o Governo cessante de esquerda de Romano Prodi de ter assumido uma política frouxa em relação aos imigrantes que associa à criminalidade.

Lista de links, por ordem cronológica:

- Relações internacionais entre Amor e Medo
- Relações internacionais são interesseiras
- A imigração nem sempre é uma bênção
- Emigração e imigração
- Globalização. Seus inconvenientes sociais
- Ausência de autoridade internacional. ONU ineficaz
- São necessários mais imigrantes em 2008
- Vulnerabilidades da ONU
- Diploma internacional indesejável!!!

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