Como defende José Pires, a crise deve ser alvo de soluções eficazes, mas ele não ignora que, tal como uma operação cirúrgica, ela exige cortes e eliminação de tumores. E, como é lógico tal operação não pode ser efectuada pelos próprios tumores ou por órgão infectados que os aceitam, apoiam e com eles têm interacção.
Tem que haver consciência de que as alterações terão que ser dolorosas para tais interesses (tumores). Os sinais de urgência aparecem diariamente, mas os exemplos de objectivos positivos a atingir também surgem com visibilidade, por exemplo, quer no comportamento dos deputados suecos quer no tecto das reformas na Suiça. Mas, entre nós, não tem sido do interesse dos assessores mostrarem aos seus patrões as realidades, preferindo mantê-los na ignorância.
Precisamos de uma equipa governativa que se interesse seriamente pelos portugueses e nunca, nunca, subordine os interesses nacionais aos interesses dos partidos e dos políticos. Cada coisa em seu lugar e a seu nível.
Imagem da Net
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
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