Em todo o lado, os políticos, como seres humanos estão sujeitos a errar. Mas em Países normais, estão sujeitos à lei geral, a ser julgados e condenados pelos tribunais, tal como qualquer cidadão autor de ilegalidades. Isso tem sido conhecido através de notícias provenientes de países europeus democráticos, modernos e desenvolvidos. Agora vem mais uma notícia dos Estados Unidos da América que diz que «Ex-congressista americano condenado a três anos de prisão», por crimes de branqueamento de capitais e conspiração.
Mas, pelo contrário, em países terceiromundistas, atrasados, em que reina a mediocridade e a ausência de valores éticos, os políticos são imunes e impunes e os tribunais evitam tocar-lhes.
Em Portugal não há memória de julgamentos e muito menos de condenação de políticos, apesar de múltiplos escândalos, chamados «casos», em que as suspeitas têm sido de uma dimensão inconciliável com os resultados dos processos. Se este sistema lusitano não for alterado, moralizado, civilizado, Portugal nunca poderá levantar a cabeça perante o «mercado» de que tanto se fala nos tempos actuais. E hoje, mais do que nunca, o prestígio e a credibilidade internacionais são de elevado valor para a vida das populações, como estamos a constatar nos problemas existentes com a dívida soberana e o crédito externo.
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