O artigo de Rafael Barbosa «Brinquedos caros» vem colocar a tónica numa «doença» crónica dos portugueses de que não escapam os governantes cujas decisões megalómanas acabam por prejudicar todos os cidadãos, principalmente os mais carenciados que são sempre as maiores vítimas das medidas contra o défice e a dívida.
Vaidade, ambição, ostentação, consumismo, conduzem a um excesso de despesas supérfluas, inúteis e que apenas servem para ostentar riqueza que não existe e dar remuneração a protegidos do regime.
Não faltam exemplos recentes para mostrar tais dislates, desde o Novo Aeroporto de Lisboa, o TGV, a duplicação de auto-estradas entre Lisboa e Porto, e outras «Despesas inexplicadas» onde se poderiam «Onde se cortam as despesas públicas??? », como as «Dezenas de institutos públicos a extinguir» por desnecessários, incluindo-se nisto tão falada «Fundação Cidade de Guimarães» ao lado da do «parque do Côa» e de outras.
E a propósito de brinquedos caros, não só pelo preço, como principalmente por o capricho da compra não ser correspondido pela utilização prática, são evidentes os casos dos «radares para vigilância da cosat» e a «rede de radares para controlo de velocidade rodoviária».
Esta citação de vários artigos de jornais não constitui uma crítica negativa, mas apenas um alerta para tais exageros de «novos-ricos», a fim de serem controlados e evitada a sua repetição, porque temos que encarar com seriedade o problema da «dívida soberana» e a forma honesta de a resolver, com medidas mais racionais do que o aumento de impostos a quem vive do seu trabalho ou de pensões.
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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Vaidade, ostentação e brinquedos caros
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2 comentários:
Já para não falar nos tão famosos blindados para a PSP de Lisboa.
O que se poderia fazer com parte destas verbas, por exemplo...
... na linha do TUA, investindo numa zona e em infra-estruturas que potenciassem o aproveitamento paisagístico da região e desenvolvessem o turismo;
... na melhoria das condições de ensino, nomeadamente, na recuperação de escolas mais antigas;
... na melhoria das condições de centro de saúde instalados em edifícios antigos e degradados;
...etc.
e ainda se sentem indignados de termos sido apelidados de novos ricos!!!
Com o exibicionismo de riqueza, de ostentação de poder financeiro, vêm confirmar o título dado por um conhecido jornalista de «provincianos ofuscados». Estamos, com o aumento de impostos a pagar o excessivo consumismo destes «novos ricos». Nada acontece por acaso e o resultado evidencia os objectivos das decisões. Quem beneficiou? Não foi Portugal, nem os portugueses em geral, mas sim os que contrataram com o Estado, e os funcionários do mais alto grau que assinaram os contratos bem como os que ficaram a ocupar os tachos rodeados de salários pornográficos e de mordomias diversas à custa dos contribuintes.
E o povo acomoda-se, aceita sem reagir. E continua a votar, permitindo que tudo continue na mesma rampa de descida para o abismo.
Um abraço
João
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