Por um lado encontramos a notícia Teixeira dos Santos: crise política é “empurrão para cair nos braços da ajuda externa” que veicula a posição do Governo e do PS, mas que não explica em que é que o FMI ou a ajuda externa pode prejudicar os portugueses que não estejam a beneficiar dos tachos dos «boys» nas empresas públicas e nas centenas de instituições sem finalidade bem justificada face ao interesse nacional e que apenas servem de abrigo a protegidos do Poder, mas que provocam aumentos desmesurados nas despesas públicas e se reflectem no défice.
Por outro lado deparamos com a notícia BE diz que o país «precisa de soluções e não de chantagens» que, de certo modo, vem explicar a primeira e dá uma sugestão prática e mais sintonizada com as realidades sintonizadas com o interesse nacional.
É preciso muita pachorra para procurar descobrir, no meio de tanta fumaça, se há (e o quê?) algo de interesse por Portugal nas palavras dos políticos com responsabilidades governativas. Há quem defenda que uma cirurgia para extrair um tumor deve ser efectuada antes que o doente fique sem possibilidade de cura e condenado à morte.
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