quarta-feira, 13 de abril de 2011

Portugal visto como país do terceiro mundo

O título deste texto é uma agressão muito dolorosa a um povo que se orgulha de ter dado o terceiro mundo ao mundo, «deu novos Mundos ao Mundo» . Mas é a visão do alto nível internacional traduzida pelo FMI.

Também é esta instituição de quem esperamos a sobrevivência que alerta para que se continuamos com as despsas sumptuárias dos nossos «boys» e «girls», assim vamos falhar défice até 2016 e sem cortes drásticos nas despesas desnecessárias e improdutivas, o défice poderá chegar aos 5,6% em 2011.

É preciso dar muita atenção às Dezenas de institutos públicos a extinguir e a onde se cortam as despesas públicas.

Imagem do Google

2 comentários:

Mentiroso disse...

«como do terceiro mundo»

Então não é? Há quanto tempo foi ultrapassado por esses países? Ninguém se dá conta porque a cambada da desinformação esconde tudo o que é útil porque acha que são eles quem deve decidir o que devemos saber.
Aliás, até nem é difícil de compreender como aconteceu. Todos os países têm feito progresso sem excepção, mas cada um a passo diferente. Em relação à UE Portugal tomou um atraso superior a 30 anos (±22 antes da Abrilada, mais de 53 hoje). Ora, se o desenvolvimento nos países do dito 3º mundo foi muito superior que o da UE, não é difícil de compreender, nem é novidade. Só tem sido escondido.

A. João Soares disse...

Caro Amigo,

E o pior é que temos tendência para piorar a classificação, na continuidade daquilo que tem vindo a acontecer. Pelo contrário o terceiro mundo tem vindo a levantar a cabeça. Tudo mostra que estamos numa viragem do ciclo. A Europa estava há cinco séculos a considerar-se o supra-sumo do mundo, agora está a inverter-se essa posição.
Talvez o Norte de África esteja a fazer a terceira invasão árabe da Europa depois dos mouros terem entrado pela península Ibérica e de os otomanos que entraram pelo Leste.

Depois dessa possível intrusão dos Muçulmanos, aparecerá o braço comercial dos chineses. Não faltará muito de se poderem comprar BMW, Audi e Mercedes por metade do preço mesmo na Alemanha, vindos de fábricas da China.
Grandes alterações no equilíbrio mundial exigem adaptações das mentalidades, o que será um esforço difícil.

Abraço
João
Do Miradouro