As pessoas sensatas e patrióticas defendem que neste momento difícil para Portugal seria conveniente que todos os partidos colocassem os interesses nacionais acima das suas ambições de poder, a fim de se fazerem convergir todos os esforços para resolver a crise a bem de todos os portugueses.
Mas aquilo que se vê mostra que tal desiderato é utópico e impossível, pois dentro da própria coligação do Governo não há um entendimento perfeito a bem de Portugal, mas sim questiúnculas de interesses pessoais e de amiguismos que desviam as energias do objectivo fundamental que devia ser a resolução da crise. É o que ressalta da notícia que mostra o ressentimento de Portas pelo facto de Passos ter escolhido Braga de Macedo um dileto partidário do PSD para um cargo que Portas gostava de controlar ao pormenor.
Existindo estas tricas entre os principais elementos da coligação, não admira que os restantes dirigentes partidários apontem o dedo para as faltas de coerência entre as intenções anunciadas e as medidas decididas, como sobre a nomeação de pessoas por “favores” em vez de o fazer por competências, em particular no caso da Caixa Geral de Depósitos e a acusação de que o Governo quer “tratar os jovens como jovens a dias”.
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