A intenção expressa por Paulo Portas pelo "acordo social" e contra "agitação" de rua e "greves sistemáticas" é positiva e está de acordo com o que aqui tem sido afirmado repetidamente. Porém, o acordo social tem que partir do Governo, convocando as instituições sociais, representantes dos interesses nacionais (somatório ponderado dos interesses dos portugueses). Mas não parece que tenha havido tal acordo antes de ser decidido o corte do subsídio do 13º mês. Como deixa subentender Portas, a alternativa menos desejável será a "agitação" de rua e as "greves sistemáticas", pois contêm o perigo de poder descambar para a violência, o que deverá ser evitado a todo o custo. Por isso, devem ser colocadas em prática as boas ideias, as promessas feitas aos cidadãos, muitas vezes inconscientemente e que não passam de falsa propaganda, como foi demasiado frequente nos últimos anos. Haja mudança no respeito pelos cidadãos e pelas promessas feitas, que devem ser honradas.
No entanto, há sinais positivos que geram esperança e merecem apoio, mas que têm que ser concretizados, como o encerramento dos governos civis, a criminalização do enriquecimento ilícito, a redução do recurso sistemático a meios externos para realização de estudos (o que se tornou escandaloso na quantidade que defendia a construção do Aeroporto de Lisboa na Ota, qua acabou por ser decidida ser em Alcochete), a eliminação dos delegados distritais da segurança social, e abolição de muitos «jobs» que o governo anterior criou apenas para dar salário a «boys», abrangendo as variadas instituições citadas por Marques Mendes em Outubro passado.
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