A notícia do PÚBLICO Julgado por roubar um champô e uma embalagem de polvo merece ser lida e reflectida.
Que ideia ficamos a fazer do conceito de JUSTIÇA? Julga-se quem furta o valor de 25,66€, mas os responsáveis por gestão danosa do dinheiro público e da criação de défices dramáticos ficam impunes, tal como gestores de grandes empresas que não pagaram milhares ao fisco e à segurança social. Vieram a público recentemente notícias de que a própria empresa vítima deste furto devia milhares de euros ao fisco.
Retiro do texto da notícia o seguinte:
«Os artigos tinham o valor de 25,66 euros e o segurança recuperou-os mas a cadeia de supermercados não desistiu de queixa, obrigando o Ministério Público a avançar com uma acusação, já que se trata de um crime semipúblico.
“É mais um daqueles milhentos casos ridículos que entopem os tribunais”, observou o advogado Pedro Miguel Branco, que defende o arguido, relacionando este caso com as “bagatelas penais” que “entopem os tribunais”, disse, citado pela Lusa.»
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