A notícia Fundador da UGT diz que acordo pode ser “certidão de óbito” desta central sindical vale mais pelo conteúdo do que pelo título. Refere receios acerca dos resultados do «acordo de Concertação Social», por parte de Torres Couto, Helena André e Carvalho da Silva.
Estas divergências de opiniões demonstram não haver convergência de interesses para a recuperação da crise, a bem de Portugal, isto é de todos os portugueses. Parece que, acima dos interesses nacionais, são colocados interesses individuais ou de capelinhas, que irão dificultar a saída da crise e a recuperação da economia nacional a qual deveria contribuir para maior justiça social e melhores condições de vida de todos, principalmente daqueles para quem elas são mais difíceis. Se aos mais desfavorecidos é retirado o pouco que têm, ficando com dificuldades acrescidas para alimentação e cuidados de saúde, não é compreensível que os indivíduos, as instituições e as capelinhas continuem a olhar egoistamente para o próprio umbigo, desprezando o objectivo comum de sair da crise e relançar o desenvolvimento sustentável, de forma patriótica.
Estas divergências conduzem à notícia acerca de Joseph Stiglitz, Nobel da Economia de 2011, Professor na Universidade de Columbia, antigo vice-presidente do Banco Mundial, actual presidente da Associação Económica Internacional, que tem insistido recentemente contra uma política de combate à crise apenas centrada na austeridade, que diz ser um caminho insustentável.
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Boas-Festas
Há 2 horas
2 comentários:
Há outras opiniões de relevo de economistas que não não sendo portugueses não defendem nenhum partido, como Joseph Stiglitz, prémio Nobel da Economia em 2001 e antigo vice-presidente do Banco Mundial: Austeridade é receita para suicídio económico. Constituem uma receita para "menos crescimento e mais desemprego"
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=521899
Caro Mentiroso,
Parece que no nosso e em outros países os políticos, porque entraram nessa vida sem preparação e apenas por ambição de riqueza fácil e de poder hedonista, são ignorantes em muitos sectores fundamentais, como seja, por exemplo a metodologia do planeamento e programação e da sua fase basilar a PREPARAÇÃO DA DECISÃO, que deve seguir uma metodologia igual ou parecida com a descrita em Pensar antes de decidir.
Tudo deve começar por se definis o mais claramente possível o objectivo, a finalidade, que se pretende atingir. A austeridade é indispensável mas não pode ser assumida como a finalidade ou a panaceia que tudo resolve, se se pretende uma acção sustentada para retomar o desenvolvimento. Nisso dou razão ao Seguro quando critica a obsessão do Governo fixado na austeridade.
A Austeridade retira poder de compra, reduz o comércio a produção de bens, o que faz parar empresas do comércio e da indústria, com despedimentos, desemprego, e redução de impostos, pois os lucros em que incidem desaparecem. E o País afunda-se num profundo buraco.
Só não vê isto quem é gravemente ignorante como parecem os nossos governantes, mesmo os considerados sábios e catedráticos que não conseguem ver o povo com as suas dificuldades e as suas potencialidades desaproveitadas.
Abraço
João
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