sábado, 4 de fevereiro de 2012

Mário Soares alerta para a sensatez

Pedro Passos Coelho, manifestando-se consciente da "situação de grande dificuldade" que Portugal atravessa, disse hoje, no debate quinzenal no Parlamento com a presença do Governo, que o país cumprirá as suas obrigações "custe o que custar".

A propósito, o antigo presidente da República Mário Soares disse:"Custe o que custar são palavras fortíssimas", porque "acima de tudo estão as pessoas e o bem-estar das pessoas e não penso que a austeridade, só a austeridade, leve a nenhum lugar".

Alertou "se ele [Pedro Passos Coelho] acha que só é preciso a 'troika', é a posição do primeiro-ministro, mas é uma posição que vai sair mal, porque toda a Europa já está a pensar que não é só por aí que vamos".

Defendeu que, "além da austeridade, que é necessária, precisamos de ter crescimento económico, sem isso não se vai a lado nenhum, e de diminuir o desemprego", considerando estas necessidades como algo "fundamental".

Alertou para que "há uma ideologia que está em força que é o neoliberalismo. E os neoliberais pensam não nas pessoas, mas no dinheiro".

Frisou que se trata-se "de uma situação dificílima que se vai repercutir politicamente e não pode durar muito tempo porque as pessoas começam, realmente, a ficar desesperadas".

Referiu que "agora estão a dizer 'vão para fora, emigrem'", ou seja, "estamos a gastar dinheiro para dar às pessoas um certo bem-estar e eles [Governo] dizem 'emigrem'". Dessa forma, as pessoas "vão servir outros países, quando podiam e gostariam de servir o nosso?" e rematou: "Acho que isto é uma política de doidos".

Imagem de arquivo

1 comentário:

Anónimo disse...

Esse sr não se cala desde os tempos medievais. Todos os dias abre a boca. Ou entra mosca ou sai asneira. Tem pilhas duracell. E tinha ele asma em menino e jovem. A propósito; como vai a sua (a)fundação? Terá lá a foto de quando pisou a Bandeira Nacional? E para quem tem pouca memória, como eu, talvez seja de cozinhar demais, todos os dias, o refogado com muita cebola e tomate, acabei de me lembrar da forma honrosa como entregou o Ultramar com a suprema ajuda do seu camarada de punho cerrado -grande conversa- o Almeida Santo(s), turtuosamente -ou será luxuosamente?- em Mozambique noutros belos tempos seus...
Enfim, quase 40 anos a divagar e não se calam nem sabem o que dizem. Muito menos sabem qual o caminho para a saída deste beco sem saída em que nos meteram.

Fique com as minhas saudações e interjeições que interrogações já nem ouso fazê-las...