Quando os eleitores vão ás urnas, em cumprimento de um dever cívico, são movidos pela esperança de verem cumpridas as promessas eleitorais, escolhendo para seus representantes pessoas movidas pela consciência e pelo sentido de Estado e das responsabilidades, prontos a dedicarem-se ao seu dever de efectuarem com a máxima perfeição e eficiência as suas tarefas e preparando bem os funcionários para darem o melhor apoio, a bem de Portugal e dos portugueses.
Mas a notícia Reformas estruturais esquecidas nas gavetas parlamentares mostra que as esperanças dos eleitores não têm concretização nas realidades, muitas vezes com graves prejuízos para a colectividade, como estamos a sentir com a actual crise gerada e continuada por procedimentos errados e, por vezes condenáveis.
A notícia deixa-nos forte dúvida se, com desorganização, desleixo e incompetência, Portugal conseguirá sair da crise e iniciar uma fase de crescimento. E quem tenha vocação para investigador poderá ir aos pormenores para ver se terá havido desmazelo a mais ou mesmo intenção de sabotagem.
Imagem de arquivo
Miguel Sousa Tavares - Uma opinião corajosa
Há 6 horas
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