Numa época em que é reconhecido pelos mais altos areópagos internacionais o direito à liberdade de opinião e de expressão, D. Januário Torgal Ferreira, na sua qualidade de cidadão e usando a sua conhecida frontalidade e coragem, disse em entrevista aquilo que se ouve, de forma tímida e cuidadosa, em conversas e, de forma mais ousada, se lê-se em e-mails. Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, o Bispo falhou pelo estilo com que se exprimiu.
Segundo Manuel António Pina, Januário disse que "há jogos atrás da cortina, habilidades e corrupção, este Governo é profundamente corrupto nestas atitudes a que estamos a assistir". E refere que no mesmo dia o vice-presidente da Transparência Internacional afirmava que os envolvidos nas privatizações da EDP e da REN devem ser chamados a responder pelo que se terá passado "atrás da cortina".
No entanto, saltaram à liça políticos com ares de ofendidos, porque dependem do Governo ou das regras que lhes são úteis para a subida na carreira politica e procuram ganhar pontos úteis para a avaliação na sua dedicação ao partido. Não podemos estranhar esta submissão a regras de comportamento que lhes facilitam os objectivos da carreira, mas tal como acusam o estilo de Januário, também não precisavam de usar a expressão «declarações graves» ou a de "exercício gratuito de insulto e de difamação".
Estes epítetos caberiam com maior rigor a comentários, artigos de opinião, declarações partidárias, notícias de jornal relacionados com factos reais da situação actual. Por exemplo, tiveram oportunidade de usar o mesmo critério contra a alta figura do PSD que diz que o regime político deve ser substituído porque não resolve problemas do país. Ou contra «camaradas de partido que atacaram os casos Relvas.
Januário pode ter falhado pelo estilo, mas alguns críticos das suas palavras não usaram estilo mais ético, antes se serviram da arrogância que a cadeira em que se sentam lhes empresta.
Certamente, o Bispo D. Januário Torgal Ferreira, que durante a vida muito meditou sobre o amor ao próximo, quer realçar os valores éticos e democráticos de equidade e de justiça social entre todos os irmãos cidadãos.
Imagem de arquivo
Segundo Manuel António Pina, Januário disse que "há jogos atrás da cortina, habilidades e corrupção, este Governo é profundamente corrupto nestas atitudes a que estamos a assistir". E refere que no mesmo dia o vice-presidente da Transparência Internacional afirmava que os envolvidos nas privatizações da EDP e da REN devem ser chamados a responder pelo que se terá passado "atrás da cortina".
No entanto, saltaram à liça políticos com ares de ofendidos, porque dependem do Governo ou das regras que lhes são úteis para a subida na carreira politica e procuram ganhar pontos úteis para a avaliação na sua dedicação ao partido. Não podemos estranhar esta submissão a regras de comportamento que lhes facilitam os objectivos da carreira, mas tal como acusam o estilo de Januário, também não precisavam de usar a expressão «declarações graves» ou a de "exercício gratuito de insulto e de difamação".
Estes epítetos caberiam com maior rigor a comentários, artigos de opinião, declarações partidárias, notícias de jornal relacionados com factos reais da situação actual. Por exemplo, tiveram oportunidade de usar o mesmo critério contra a alta figura do PSD que diz que o regime político deve ser substituído porque não resolve problemas do país. Ou contra «camaradas de partido que atacaram os casos Relvas.
Januário pode ter falhado pelo estilo, mas alguns críticos das suas palavras não usaram estilo mais ético, antes se serviram da arrogância que a cadeira em que se sentam lhes empresta.
Certamente, o Bispo D. Januário Torgal Ferreira, que durante a vida muito meditou sobre o amor ao próximo, quer realçar os valores éticos e democráticos de equidade e de justiça social entre todos os irmãos cidadãos.
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