Transcrição, para ajudar a compreender a complexidade do problema:
Fundações e o futuro
Por: João Vaz, Redactor Principal
As fundações não podem servir para gastar o dinheiro dos contribuintes, sem controlo.
A artimanha de Armando Vara, que num executivo de Guterres inventou a Fundação para a Prevenção da Segurança Rodoviária para dispor de um saco azul, tornou-se, contudo, exemplo seguido por outros manhosos. De nada serviu que o presidente Sampaio exigisse, na altura, o seu afastamento do governo. Com ou sem cursos na extinta Universidade Independente, Vara e correlativos transformaram uma boa ideia numa manigância.
A fundação e, de forma ampla, a ONG (Organização Não Governamental) têm, no entanto, um grande futuro. Está já desenhado no dia-a-dia das sociedades mais avançadas. O que se vê não é um Estado superpotente, tipo União Soviética, já levado pela carroça do lixo da história. O que se constata é o despontar de novos interlocutores sem os quais os Estados não fazem nada. E isto funciona em muito mais do que na luta pelos Direitos do Homem, a defesa da Mulher contra a violência, as campanhas ambientais ou a protecção dos animais. Tal não significa que o Estado desapareça. Não pode é ser o principal infractor das leis com que era suposto servir as sociedades.
Imagem do Correio da Manhã
Fundações e o futuro
Por: João Vaz, Redactor Principal
As fundações não podem servir para gastar o dinheiro dos contribuintes, sem controlo.
A artimanha de Armando Vara, que num executivo de Guterres inventou a Fundação para a Prevenção da Segurança Rodoviária para dispor de um saco azul, tornou-se, contudo, exemplo seguido por outros manhosos. De nada serviu que o presidente Sampaio exigisse, na altura, o seu afastamento do governo. Com ou sem cursos na extinta Universidade Independente, Vara e correlativos transformaram uma boa ideia numa manigância.
A fundação e, de forma ampla, a ONG (Organização Não Governamental) têm, no entanto, um grande futuro. Está já desenhado no dia-a-dia das sociedades mais avançadas. O que se vê não é um Estado superpotente, tipo União Soviética, já levado pela carroça do lixo da história. O que se constata é o despontar de novos interlocutores sem os quais os Estados não fazem nada. E isto funciona em muito mais do que na luta pelos Direitos do Homem, a defesa da Mulher contra a violência, as campanhas ambientais ou a protecção dos animais. Tal não significa que o Estado desapareça. Não pode é ser o principal infractor das leis com que era suposto servir as sociedades.
Imagem do Correio da Manhã
3 comentários:
Caro João Soares
Acabar com as fundações? Deixe-me rir.
O que este governo vai fazer é acabar com as fundações fracas, que pouco prejuízo dão, e apoiar as fortes.
Há que obedecer a quem manda.
Fernando Vouga,
A sua louvável perspicácia, não se distrai um momento. Realmente encerrar as fundações dos amigos, coniventes e cúmplices seria o mesmo que acabar com a corrupção !!!
Deles não se espere que matem a «galinha dos ovos de ouro». Nenhum partido cairá em tal dislate, do ponto de vista dos políticos. Eles, salvo eventuais excepções, entraram na «profissão» para enriquecerem o mais possível, com rapidez, e por qualquer forma.
Um caso de empatia entre partidos ficou bem visível na aprovação por unanimidade da lei de financiamento dos partidos em fins a de Abril de 2009, que depois foi vetada pelo PR por, segundo vários pareceres, ela poder vir a ser aproveitada para legalização de corrupção e lavagem de dinheiro.
Abraço
João
Para começar, parece que já foi extinta a Fundação Século XXI. Será confirmada na prática? Veremos.
E as restantes 400? Pelo menos!!!
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