sábado, 22 de setembro de 2012

Austeridade ataca a dignidade do pobre

Transcreve-se o seguinte artigo que vem em consonância com aqueles já aqui existentes referindo a justiça social, a equidade, a harmonia social, a paz social, a democracia, o diálogo e o consenso social, etc:

Austeridade. Vítor Melícias condena “assédio à dignidade do pobre”
Público. 22.09.2012 - 12:17 Por Lusa

O presidente emérito da Confederação Internacional das Misericórdias (CIM), o padre Vítor Melícias, condenou neste sábado o “assédio à dignidade do pobre”, numa declaração a propósito das medidas de austeridade em Portugal.

“É extremamente urgente que se travem estas medidas tão aceleradas de austeridade, com incidência sobretudo financeira”, preconizou o também ministro provincial dos Franciscanos e membro do Comité Económico e Social em Bruxelas.

Falando à agência Lusa à margem do Congresso Internacional das Misericórdias, que termina hoje no Porto, o presidente emérito da CIM considerou que “não se está a tomar em atenção que as primeiras pessoas a serem atendidas são os pobres”.

Vítor Melícias assinalou que vê “com muita preocupação o assédio à própria dignidade do pobre enquanto pessoa humana e enquanto primeiro de todos os irmãos”.

O padre franciscano entende que a crise actual é “de valores e de lideranças, com a agravante de, pela prevalência dada aos critérios financeiros sobre os próprios critérios de economia e critérios sociais, se estar, aceleradamente, a agravar a insegurança das pessoas, quer a nível social, quer até a nível psicossocial”.

Imagem de arquivo

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu, só pergunto, que é dele os outros, então estes é que têm a culpa
toda? onde param os responsáveis por esta situação? Quantos são? muitos, muitos.Esta desgraça vem desde o 25A,
estes Srs. ficaram ébrios,embandeiraram em arco e foi um fartote de direitos e conquistas abrileiras, era só direitos, não havia deveres. Por isso é que eu digo,estes Srs tinham era sêde de se instalarem, agora aturem-nos.
F.Magro

A. João Soares disse...

Caro F. Magro,

Este seu comentário teve para mim a vantagem de me incitar a escrever aquilo que consta no post Problemas não se adiam, resolvem-se

Agradeço que o leia, principalmente a parte final que é a resposta que lhe teria dado de imediato se não tivesse calhado o aproveitamento do tempo decorrido numa sala de espera de cirurgia.

Abraço
João