sábado, 15 de setembro de 2012

Recuar nem sempre é fraqueza

O socialista António Vitorino comentou hoje as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, que geraram uma onda de contestação social, sublinhando que “recuar não é um sintoma de fraqueza” e que “pode ser uma medida de sensatez”, principalmente quando é decidido antes de criar situações irremediáveis.

5 comentários:

Anónimo disse...

Sim sr Vitorino -no Porto vitorinos são os sapatos-, anda muita gente a pedir. E a roubar! Principalmente aquela gente que gosta muito de vós. Ciganos e Romenos!!

A. João Soares disse...

Anónimo das 19:30

O valor intelectual das conversas leva a distinguir três escalões: o mais alto tem como tema discutir ideias, a seguir o tema pode ser casos, e lá no fundo fica-se por discutir pessoas.
Este comentário nem sequer toca na ideia que é tema do post.

Anónimo disse...

Caro A. João Soares,

António Vitorino foi ministro, foi comissário europeu. Enfim, não lhe posso reconhecer grande poder de argumentação nesta altura. No entanto a sensatez que pede deve ser tida em conta por todos os intervenientes do jogo político-partidário nacional. Chamar-lhe-ia responsabilidadenacional e não sensatez ou bom senso. Isso é tão subjetivo que dava pano para mangas. É que a palavra recuar tem um sentido diferente da palavra acertar ou concertar.

Cumprimentos

A. João Soares disse...

Caro Mário Relvas,

Usar a palavra recuar, acertar ou concertar não é o essencial, pois quando um automobilista quando escolhe uma direcção errada num cruzamento ou numa rotunda deve, logo que dá conta que essa direcção não o conduz ao objectivo da sua viagem deve corrigir o erro, retomar o melhor rumo, e não acelerar para frente a agravar o afastamento do bom caminho, com todos os custos que isso acarreta. Não foi uma correcção ou um ajustamento do rumo aquilo que o Governo fez agora com a austeridade, pois ela foi errada aumentou o desemprego, o encerramento de empresas, o défice, a redução de impostos recebidos, etc. Em vez de procurar uma solução melhor que as há e lhe foram indicadas por pessoas patrióticas, aumentou a dose do veneno que fez mal ao doente.

E esse erro nada tem a ver com a má herança que recebeu. Teima estupidamente «custe o que custar» num capricho sem lógica, sem racionalidade, como referem muitas personalidade da sua área ideológica.
A sua teimosa obsessão leva-o a não ouvir os bons conselhos e recuar o ajustamento e a procura das verdadeiras soluções para a justiça social, para pôr todos a colaborar para combater a crise, na medida das suas possibilidades, em EQUIDADE e JUSTIÇA SOCIAL.

Digam o que quiserem de Vitorino, estas suas palavras encerram sabedoria e patriotismo.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Caro A. João Soares,

tenho algum conhecimento de direito comparado. Mas não comparo neste momento inúmeras afirmações que fez em relação a atitudes do António Vitorino. nem sou advogado de Deus nem do diabo. Sou uma pessoa que pensa pela sua cabeça. E assim continuará a ser.

Para haver equidade verdadeira, eu que não contribuí, de forma alguma, antes pelo contrário, para esta crise, não deveria nem eu nem a minha família ter qualquer penalização. Diminuí o consumo mas não deixei de consumir. caso contrário o se todos os fizermos o país fecha. Nos bancos as contas à ordem aumentam o seu valor e passam a contas a prazo.
Certo de que o senhor pagará as suas contas ao banco, à EDP, etc, assim Portugal tem de proceder. Sobre a forma tenho as minhas ideias e espero que parte delas vejam a luz do dia.

Até breve. Espero poder passar por aqui, para o ler, de quando em vez.

Cumprimentos

E;
MAMA SUMAE!!