O provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa, classificou-os como “brutais” os cortes nos rendimentos dos reformados inscritos no Orçamento para este ano e revelou que já recebeu mais de 1000 queixas relacionadas com este assunto. Justificou com o argumento de que «O direito dos reformados é um direito adquirido, depois de ser um direito em construção na medida em que vão fazendo descontos ao longo da sua carreira. E há até quem faça equivaler esse direito a um direito de propriedade».
E lembrou que os pensionistas e reformados, ao contrário dos trabalhadores no activo, não têm um poder importante nas suas mãos: o direito à greve.
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