A crise foi gerada por má gestão de governos que gastaram acima das nossas possibilidades; para lhe fazer face, os governantes condenaram os cidadãos ao sacrifício de uma austeridade irracional que arruinou a economia, com empresas a falir, despedimentos, desemprego, miséria geral; mas, apesar dos sacrifícios que nos impõem, eles continuam a viver acima das nossas possibilidades como diz a notícia Gabinetes ministeriais ignoram austeridade baseada em estudo do Tribunal de Contas.
Segundo a notícia, um relatório do Tribunal de Contas afirma que “não existe evidência de que as despesas de funcionamento dos gabinetes dos membros do Governo tenham diminuído”. «A inexistência de um tecto máximo para a despesa dos gabinetes e a manutenção da sua opacidade revelam que persistem anomalias…»
“No actual dispositivo legal, à semelhança do anterior, não constam critérios sobre a atribuição de regalias como o cartão de crédito, uso de viatura e despesas de telefone”.
Parece existir uma balda sem critério nem controlo em que cada um pode sacar o que desejar do saco que considera ser seu e apenas para seu benefício.
E, desta forma, continuamos a ser espoliados de tudo aquilo que nos conseguirem tirar para bem de todos os que viverem à sombra do polvo.
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Governo gasta acima das nossas possibilidades
Posted by A. João Soares at 11:50
Labels: despesas, sentido de Estado, sentido de responsabilidade
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4 comentários:
Parabéns, Escritor A João Soares, pela coragem e honestidade manifestada na postagem deste artigo.
Graças a Deus que há alguém que vê a cruel realidade originada pela má governação(eu digo - corrupção) e a denuncia.
Grata por isso,
ZCH
Para alargar o conhecimento dos dados do problema, ver a notícia:
Tribunal de Contas questiona contas dos gabinetes ministeriais
Amiga Zélia Chamusca,
Muito agradeço a sua visita e as palavras.
Não considero que esteja a fazer alço a mais, além daquilo que concebo ser o dever de cidadania. É vulgar dizer-se que o Estado somos nós e que não podemos esperar demasiado do Governo pois será o somatório das nossas acções que definirá o que será o Portugal de amanhã. É certo que muitos esperam sentados que lhes coloquem no prato a felicidade que desejam. Procuro não ser de tal grupo e vou contribuindo, como posso, para que não sejam desperdiçadas energias e recursos, desviando-os do caminho mais adequado para o êxito.
Embora se diga que «errar é humano», custa ver erros tão gritantes e esbanjamentos tão dolorosos para as vítimas contribuintes. A finalidade que desejo e que quero tornar visível pretende ser didáctica, como que um chamar de atenção para desvios que devem ser corrigidos, pequenos ajustamentos ao rumo da nau.
Cumprimentos
João
Mais uma notícia que merece atenção, para se compreender a dimensão dos abusos descontrolados:
Tribunal critica salários de 5000 euros
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